‘Eleições transcorreram bem e sem transtornos’, declaram autoridades

 

Realizadas no domingo, 2, as eleições municipais transcorreram bem e sem transtornos na avaliação de autoridades do Judiciário. Em balanço divulgado a O Progresso, a juíza Mariana Teixeira Salviano da Rocha e os promotores Carlos Eduardo Pozzi e Luciana Andrade Maia destacaram o número reduzido de notificações a candidatos e crimes de “boca de urna” na comarca.

Na área da 140ª Zona Eleitoral, onde atuam a magistrada e os promotores, houve três casos de pessoas detidas por propaganda irregular perto das seções eleitorais. Os flagrantes ocorreram em Tatuí, Cesário Lange e Guareí.

As autuações foram comunicadas aos promotores, que realizaram fiscalização por várias seções. Apesar das notificações, a quantidade de flagrantes é considerada pequena considerando-se a área de abrangência da comarca.

Além de Tatuí, Cesário Lange e Guareí, a 140ª Zona Eleitoral é composta por Capela do Alto, Quadra, Porangaba e Torre de Pedra.

Outros quatro juízes participaram das fiscalizações. Luciana acompanhou a juíza eleitoral no município. Pozzi percorreu as demais cidades para vistoriar o processo, orientar mesários e presidentes de seções e dirimir possíveis dúvidas.

“Eles passaram por todos os municípios, nos auxiliando em eventuais problemas porque nós não podíamos sair da sede da circunscrição”, explicou a promotora.

Para ela, o processo, de modo geral, transcorreu de forma tranquila. Luciana informou que os casos atendidos pela Justiça estavam “dentro do previsto”.

Nas sete cidades, apenas uma urna apresentou problema de desligamento. O equipamento chegou a ser religado e, após o reinício dos trabalhos, não falhou. “Tudo foi resolvido rapidamente e não atrapalhou as votações”, acrescentou.

Conforme a promotora, nem mesmo a exigência da apresentação de documento com foto – para a votação – junto com o título de eleitor causou transtornos. Luciana disse que, apesar de a regra estar em vigor, ela não confundiu eleitores.

“Na verdade, o documento com foto só bastava. Além disso, somente com o título o eleitor poderia votar neste ano, porque a biometria não foi exigida”, disse.

Além das bocas de urnas, Pozzi relatou casos de propagandas irregulares (quantidade e tamanho de placas com nomes e números de candidatos fora dos padrões). O promotor iniciou os trabalhos às 6h30, encerrando o expediente com a transmissão dos dados. A ação terminou às 20h35.

Em todas as situações, ele informou que não houve necessidade de registro de TCO (termo circunstanciado). “As pessoas acatavam as nossas orientações e, em algumas situações, chegavam até se desculpar pelo ocorrido. Mas não houve nenhuma reincidência, como verificamos”, comentou.

Pozzi disse que os casos relatados eram verificados um a um. Entretanto, afirmou que “muitas ocorrências que poderiam ter acontecido não chegaram a ser notificadas”.

“O balanço final, que todos nós fazemos, é que essas eleições foram bastante positivas. E nós tivemos presenças extremamente marcantes das equipes das Guardas Civis de Tatuí e das demais cidades e da Polícia Militar”, observou.