Educação Começa em Casa!





Por melhor que seja uma escola, ela nunca vai suprir a carência de uma família ausente. Portanto, a família deve participar de verdade do processo educativo de seus filhos. Gabriel Chalita

Educação Começa em Casa!

A convivência familiar é a maior oportunidade para a criança aprender uma formação baseada nos princípios morais e nas virtudes.

Quando a família tem bons princípios de educação, usando em seu cotidiano formas educadas de lidar uns com os outros, falando num tom de voz tranquilo e baixo, usando as palavras que traduzem educação e delicadeza, como dar bom-dia e boa-noite, pedir, por favor, agradecer com um muito obrigado, pedindo licença, dentre várias outras, a criança absorve esses conceitos e os leva por toda a vida.
Porém, o que vemos são famílias que deseducam, achando que os meninos não podem aprender boas maneiras, pois isso comprometerá a sua masculinidade.

Quem não gosta de um homem fino, bem-educado, que abre a porta do carro para sua namorada ou esposa, que tem a delicadeza de presentear-lhe com rosas, puxar a cadeira para ela se sentar?

O famoso “cavalheiro”, tão raro hoje em dia, que na sua masculinidade consegue permanecer com conceitos que não o comprometem nesse sentido, tornando-o o homem mais desejado.

Mas para que isso aconteça, é necessário que a criança tenha aprendido a conviver com esses exemplos e conceitos desde muito pequena.

Em algumas famílias é normal que se usem palavrões como forma de se tratar, pais chamam filhos de burro, porco, mas é bom lembrá-los que filho de porco só pode ser porquinho, que filho de burro também é burrinho e que não somos animais para recebermos tratamento como se o fôssemos, de forma grosseira e pejorativa.

Outra coisa que compromete muito a educação da criança é quando ela não recebe informações adequadas de higiene, como limpar o nariz no banheiro, assuando o mesmo e lavando as mãos com água e sabão, e não tirando as secreções por todos os cantos da casa ou mesmo na rua, na frente de outras pessoas.

Comum também é ver a família rindo, se divertindo quando a criança está com flatos, soltando seus gases em qualquer lugar, na frente de qualquer um.

É claro que a criança muito pequena demora certo tempo para conseguir controlá-los, mas por volta dos dois anos, quando já consegue fazer o controle dos esfíncteres, esse domínio pode ser aprendido também, se esse for o exemplo dado pela família.

No caso dos arrotos, o bebê deve praticá-lo sim, para não ter perigo de engasgar com os refluxos, mas, aos poucos, à medida que cresce, deve deixar o hábito também.

É bom lembrar que aquilo que se aprende na infância fica por toda a vida e o que não se aprende quando pequeno fica muito mais difícil de ser aprendido depois.

Um erro comum dos pais é permitir que crianças fizessem tudo o que querem e, quando vão crescendo, chegando por volta dos sete a oito anos, estes iniciam uma cobrança repentina, chegando a bater nos filhos para corrigi-los.

Se tivessem ensinado boas maneiras desde bem pequeninos isso não aconteceria, não precisariam chegar a tal extremo.

Então, eduquem seus filhos ensinando-lhes as regras básicas de educação, de boas maneiras e de boa convivência, pois a vida exige esses conceitos e quem não os tem encontra maiores dificuldades no meio social.