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Da reportagem
Em sessão ordinária na Câmara Municipal de Tatuí, segunda-feira, 10, foram apresentados os vereadores que representarão o Poder Executivo no Legislativo no biênio atual (2025-2026)
Por meio de ofício assinado pelo prefeito Miguel Lopes Cardoso Júnior, foram indicados os vereadores Paulo Sérgio de Almeida Martins (PSD) e Leandro de Camargo Barros (MDB). Martins será o líder do prefeito na Câmara e Barros, o vice-líder.
“Acredito que ambos exercerão suas funções com responsabilidade e empenho, fortalecendo o diálogo construtivo entre o Poder Executivo e o Legislativo, contribuindo assim para o progresso do nosso município”, informa no documento o prefeito.
Martins disse que a indicação dele para a liderança foi recebida “com muita honra e responsabilidade”. “Sempre acreditei no mandato do prefeito, defendendo e apoiando as suas iniciativas, entendendo a boa gestão e os benefícios para a população”, afirmou.
“Eu não tinha a pretensão quanto ao meu nome, mas defendo o prefeito, pois acredito na sua gestão e verifico a verdade das coisas”, complementou.
Ainda de acordo com o vereador, o papel dele será apoiar o que for bom para a população. “Informar a verdade que, muitas vezes, é escondida por aqueles que estão aquém do interesse comum e do bem dos cidadãos, cujo único objetivo é sujar a reputação do prefeito”, declarou Martins.
“Nem sempre o que é divulgado nas mídias sociais corresponde à realidade. Muitas vezes, há distorções que visam macular a imagem do prefeito, que tem trabalhado de maneira eficaz para atender a população”, opinou.
“Vou auxiliar em tudo o que for necessário para o bem dos tatuianos, cumprindo o meu papel com lisura e urbanidade. O que mais importa é o bem da população. Que possamos, juntos, construir uma cidade melhor para todos”, afirmou.
Barros igualmente falou sobre a indicação para atuar como representante do Executivo na Câmara: “Recebi com naturalidade a indicação. Fiquei muito feliz por ter sido lembrado e ter o meu trabalho reconhecido. Foi uma surpresa para mim, mas, se isso se tornou realidade, é porque, possivelmente, o meu nome já era cogitado”.
“Isso me alegra e é resultado do trabalho que desenvolvi nos 11 meses em que estive na Câmara anteriormente, entre maio de 2023 e abril de 2024, quando tive uma atuação forte e bastante presente no mandato anterior do prefeito”, comentou.
De acordo com o vereador, mesmo sendo uma função nova na Câmara Municipal, ele “continuará desenvolvendo as atividades com naturalidade, sem perder a essência”.
“Desempenharei a vice-liderança com a mesma honestidade e dedicação que faço todas as coisas que Deus me proporciona. E esta é mais uma delas”, declarou Barros.
Ele sustentou que a atuação dele como representante do Executivo será “também ao lado da população”. Quem votou em mim sabe quem sou, em que acredito e o que vou defender”.
“Sou cristão, católico, ministro de louvor, conservador e defenderei as pautas relacionadas às famílias, aos valores éticos e morais, à liberdade de expressão e buscarei parcerias para melhorar a nossa cidade em todas as áreas”, finalizou o vereador.
Na mesma sessão, Kelvin Joelmir de Morais (PT) comentou sobre medicamentos no Caps (Centro de Atenção Psicossocial) de Tatuí. De acordo com o vereador, ele recebeu relatos de que há falta de medicamentos, incluindo Sertralina e Clonazepam, “deixando pacientes psiquiátricos em risco grave”.
“Há relatos de pessoas que não receberam os remédios e tiveram crises severas, incluindo um suposto falecimento por agravamento da condição de saúde mental”, declarou Kelvin.
Posteriormente, em tribuna, Martins respondeu o vereador: “Os medicamentos fazem parte do programa estadual e foi solicitado que o governo do estado faça a nova pactuação, que há 12 anos não ocorre. A prefeitura tem feito o seu papel de cobrar isso”.
Já Vade Manoel Ferreira (Republicanos) foi à tribuna comentar sobre a solicitação para que os estabelecimentos de saúde, como as UBSs e o Cemem, tenham equipamentos de som e imagem para a chamada das senhas.
“Temos muitas pessoas com deficiência visual ou baixa visão. Quando elas chegam a esses lugares, ficam esperando a senha ser chamada. Geralmente, as letras são pequenas, e, quando não, o som está baixo. Elas acabam ficando ali, às vezes, 15, 20 minutos ou um tempo maior sem serem atendidas, porque não conseguem enxergar e nem ouvir”, explicou o vereador.
“Esse requerimento se faz necessário para que os nossos estabelecimentos de saúde regulem a altura do som e aumentem as imagens. É algo fácil de se fazer, para que a gente possa, de fato e de verdade, promover a inclusão”, concluiu Ferreira.