Da redação
Competindo com três duplas, a Território Motorsport esteve representada no pódio de três categorias no Rally dos Sertões. A 28ª edição do principal rali do país teve início na última sexta-feira de outubro, 30, em São Paulo, e foi concluída no sábado, 7, no Maranhão.
A equipe tatuiana participou da disputa off-road com Edu Piano e Solon Mendes, na categoria “Over Pró”; Rodrigo Luppi e Maykel Justo, na “UTV 2”; e Lélio Junior e Weberth Moreira, na “UTV 3”. As duplas competem com UTVs, modelos Maverick X3 TM.
Luppi e Justo completaram o percurso de mais de 4.700 quilômetros do Rally dos Sertões em 20 horas, 42 minutos e 24 segundos, conquistando o título da UTV 2 e o vice-campeonato geral das UTVs, ficando somente 1 minuto e 37 segundos atrás da dupla vencedora, Denísio Casarini e Ivo Mayer.
O primeiro título de Luppi foi conquistado na nona participação dele no rali. “O Sertões deste ano trouxe muitos ingredientes diferentes. Foi muito bom, bastante desafiador. Nosso carro e a equipe evoluíram muito nesta edição. A Território Motorsport estava com uma estrutura incrível”, declarou.
Piloto e chefe da equipe tatuiana, Piano participou pelo 25º quinto ano dos “Sertões”, já ao lado do navegador Mendes há 14 anos. Dono de oito títulos, ele alcançou o vice-campeonato da Over Pró neste ano.
“Trabalhamos forte na evolução dos UTVs da equipe. O nosso está muito competitivo e teve uma performance excelente. Largamos na última etapa para tentar tirar a diferença dos líderes, tanto que fomos o primeiro UTV a cruzar a linha de chegada.Mas, não foi desta vez”, comentou Piano.
Já Lélio e Moreira fecharam o pódio da UTV 3 na quinta colocação. A dupla teve de trocar um pneu e, quando estava na segunda posição, atolou em um rio, perdendo quase uma hora para cruzar a linha de chegada.
“Apesar disso, ainda conseguimos garantir o quinto lugar e subir ao pódio. Coisas de rali, e até nos últimos quilômetros de prova vamos nos superando”, complementou o navegador Moreira.
No 28º Rally dos Sertões, duas das sete etapas foram canceladas, devido às fortes chuvas. No percurso entre São Paulo e Maranhão, os competidores atravessaram os estados de Minas Gerais e Goiás, além do Distrito Federal.
Devido à pandemia, a organização promoveu “bolhas” para evitar aglomerações e o contato com a população das cidades por onde o rali passou.