Duas pessoas do sexo masculino – ainda não identificadas – morreram após trocar tiros com policiais militares na manhã de ontem, terça-feira, 16. Elas são acusadas de tentar roubar uma residência localizada no bairro Colina Verde.
Conforme o comandante da 2ª Companhia, capitão Kleber Vieira Pinto, os suspeitos teriam trocado tiros com a equipe. A PM chegou ao local depois de receber ligação de vizinhos. “Houve um cerco e um confronto, no qual os ladrões acabaram sendo atingidos e vieram a morrer”, confirmou, por telefone, o oficial.
Segundo Kleber, moradores próximos da residência e pessoas que passavam por perto teriam visto a ação dos acusados. A dupla teria entrado na residência por volta das 10h30 depois de render uma empregada que limpava a calçada.
O comandante contou que os suspeitos portavam armas e usavam capuz. “A PM chegou rapidamente, porque havia uma viatura nas proximidades, e entrou na residência pelos muros”, descreveu. Na casa, os militares encontraram três pessoas – dois moradores e a empregada – que haviam sido feito reféns.
De acordo com o capitão, os suspeitos libertaram os reféns assim que notaram a aproximação dos militares. Contudo, os acusados teriam efetuado vários disparos contra a guarnição. A equipe revidou, acertando os suspeitos.
Até o fechamento desta edição, a PM não possuía dados de identificação dos suspeitos. O comandante também não soube informar se os bandidos chegaram a exigir algo das vítimas. Na residência, havia a empregada e dois adolescentes.
“A nossa ação foi tão rápida que eles (os suspeitos) não tiveram tempo de conversar com as vítimas. O que nós verificamos é que eles reviraram vários armários”, disse Kleber. Por conta disso, a PM trabalha com a hipótese de tentativa de roubo e não de sequestro, como havia sido cogitado.
Informação extraoficial dava conta de que a dupla teria entrado no local para tentar sequestrar o gerente de um banco. O comandante não confirmou a notícia porque estava obtendo mais informações no período da tarde de ontem.
Os corpos dos acusados foram encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal), de Itapetininga, para identificação. Segundo Kleber, as armas apreendidas – mais as dos policiais que atenderam a ocorrência – serão periciadas.
“É um procedimento de praxe. Elas seguem para exames de perícia balística e, em seguida, são devolvidas aos PMs em questão de uma semana”, concluiu.
