A Polícia Civil lavrou a detenção de três pessoas – entre os quais, dois irmãos -, acusadas de extorsão e formação de quadrilha, na manhã de sexta-feira, 20.
Dos três detidos, dois teriam sido reconhecidos também na manhã do mesmo dia por uma mulher, que havia denunciado o crime ao Ministério Público.
O caso ficou com o delegado assistente Emanuel dos Santos Françani. De acordo com ele, os irmãos e o outro homem (não reconhecido pela mulher) integrariam “quadrilha especializada em fazer cobranças por métodos escusos”.
“Foram abordados cinco suspeitos. Três foram detidos e, provavelmente, dois ficarão presos”, disse Françani. Eles tiveram prisão temporária (de cinco dias) decretada pela Justiça, após análise da denúncia de extorsão.
O delegado explicou que, como não houve reconhecimento, o terceiro envolvido deverá ser solto. “Ele é suspeito, mas, provavelmente, o juiz vai mandar soltá-lo, após receber a informação (de que a vítima não o reconheceu)”, disse.
Françani falou que Diogo Batista e Galvino Batista haviam sido investigados também por formação de quadrilha.
“A história é que um empresário, filho da denunciante, teria começado a receber cobranças feitas por cinco pessoas. Algumas delas teriam chegado a ameaçá-lo de morte”, relatou o delegado.
Ao todo, cinco pessoas são suspeitas de participar da suposta quadrilha. Três delas tiveram a prisão temporária decretada e outras duas serão averiguadas.
