Dia da Pessoa com Deficiência tem “Virada Inclusiva” no município

Prefeitura, em parceria com entidades, organiza eventos na “Matriz”

Conscientização de 2021 sobre uso de vagas se repetirá neste ano (foto: AI Prefeitura)
Da redação

Em Tatuí, para marcar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, criado pela ONU, acontece na Praça da Matriz, neste sábado, 3, a campanha “Virada Inclusiva”, realizada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPD).

A entidade tem como parceiros a prefeitura – por meio das secretarias de Educação, de Direitos Humanos, Família e Cidadania e de Saúde, com o Departamento da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida -, a Associação das Pessoas com Deficiência (Apodet) e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

Das 9h às 10h20, a ação ocupa o coreto da praça, com abertura oficial, apresentação do grupo de dança da Apae, leitura de um texto de conscientização, performance cultural da Apodet e exibição do trabalho do Centro Integrado de Reabilitação (CIR).

Até as 12h, uma série de demonstrações acontece na praça, principalmente das atividades desenvolvidas. Materiais informativos também são distribuídos.

Há, ainda, a repetição de uma ação realizada na “Virada” do ano passado, com cadeiras de rodas estacionadas em vagas de trânsito, portando cartazes com as “desculpas” mais utilizadas por motoristas infratores.

“O Dia Internacional é um período em que se fala no mundo todo sobre inclusão, empatia, amor”, diz Vade Manoel Ferreira, da Apodet. Segundo ele, as leis de cotas não seriam necessárias se os empresários compreendessem que as pessoas com deficiência são “plenamente capazes, desde que incluídas”.

Algo que ajudaria a sanar o problema da pessoa com deficiência seria o investimento, de acordo com ele, “em ferramentas para que este público possa chegar até o ensino superior. Mais capacitado, as chances são muito maiores”.

Ele aponta, como problema, também algumas famílias que, em vez de incentivar, colocam seus entes com deficiência em “verdadeiras bolhas de proteção, como se a vida tivesse acabado”.

“Quando há um ambiente acessível na família e na sociedade como um todo, há inclusão, e a pessoa com deficiência pode ter uma vida normal”, opina. “O Dia Internacional serve como grande oportunidade de reflexão sobre tudo isso”, conclui Ferreira.