Da redação
Na terça-feira, 3, a prefeitura realizou operação especial para recolher lixo e entulho acumulado em apenas “uma” residência. O imóvel fica no Jardim Novo Horizonte.
A ação uniu as secretarias dos Direitos Humanos, Família e Cidadania; Assistência e Desenvolvimento Social; Obras e Infraestrutura; Serviços Públicos e Zeladoria; Agricultura e Meio Ambiente; Saúde; e Segurança Pública e Mobilidade Urbana.
O volume recolhido pelas equipes foi suficiente para encher dez caminhões, sendo seis lotados com recicláveis e quatro com materiais a serem refugados.
A prefeitura encaminhou os reutilizáveis para venda em local apropriado e os inservíveis para descarte, “evitando a poluição do meio ambiente”, acentuou a assessoria de comunicação do município.
Além da ação de limpeza, os moradores da residência receberam atendimento médico no local. Na sequência, foram encaminhados para tratamento especializado no Caps (Centro de Atenção Psicossocial).
A prefeitura instalou placas de proibição do descarte irregular de lixo na região, nas imediações da propriedade, para evitar novo acúmulo de materiais. A prática de jogar lixo em local proibido pode resultar em multa aos infratores.
“É muito satisfatório participar de ações como essa que realizamos hoje, estou sempre à disposição para levar dignidade humana aos moradores de nossa cidade”, comentou, por meio de nota enviada à imprensa, a secretária dos Direitos Humanos, Família e Cidadania, Elaine Leite de Camargo Miranda.
O registro em Tatuí é similar a ações realizadas em outros municípios, com pessoas com síndrome de Diógenes. Ela é caracterizada pelo descuido extremo com a higiene pessoal. As pessoas afetadas costumam negligenciar o asseio da própria moradia, tendem a isolar-se socialmente e a colecionar objetos.
Em 2019, a prefeitura de Ribeirão Preto retirou dez caminhões de entulhos da casa de uma idosa. A mulher havia sido diagnosticada como “acumuladora”.
No mesmo ano, a prefeitura da cidade de Jaboticabal precisou utilizar 30 caminhões para remover materiais acumulados na casa de dois idosos de 74 anos, reincidentes. E, em janeiro deste ano, a Defesa Civil de Criciúma utilizou 16 caminhões para limpar uma casa pertencente a um idoso de 73 anos.