Crianças de 15 e nove anos sofrem estupro; acusados são presos





Sexta-feira da semana passada, 21, guardas civis municipais atenderam denúncia anônima sobre um caso de abuso sexual em uma menina de nove anos.

Já na quinta-feira, 27, outra ocorrência de suposto estupro envolveu uma adolescente de 15 anos.

Conforme o comandante da GCM (Guarda Civil Municipal), Adriano Henrique Moreira, no primeiro caso, uma criança, vizinha da casa onde teria ocorrido o abuso sexual, viu, por cima do muro, uma menina sentada em um “tanquinho”, com a calça abaixada e um homem também sem calça.

A vizinha teria contado para a mãe dela, a qual foi conversar com a esposa do acusado, que, segundo Moreira, tem 57 anos.

De acordo com o comandante, a menina, suposta vítima de abuso, mora com esse homem e chama-o de avô, mas não é, na verdade, neta dele.

A mãe da suposta vítima teria se mudado para a casa do acusado por conta de um relacionamento que teria com o filho dele. Conforme Moreira, a mãe já tinha a filha, com outra pessoa, antes de se relacionar com o filho do acusado.

De acordo com o comandante, no boletim de ocorrência consta que a menina teria dito que aquela havia sido a terceira vez que aconteceu o suposto abuso. Porém, o acusado ameaçava a menina de morte se ela contasse a alguém, ainda segundo o oficial.

Conforme Moreira, o homem teria fugido do local quando a GCM chegou. A menina foi encaminhada à Delegacia da Mulher.

No sábado, 22 a GCM conseguiu localizar o acusado, após denúncia anônima, no bairro do Turvo, zona rural.

Uma delegada teria ouvido o homem e o dispensado, porque, segundo o comandante, o laudo do IML não havia saído, havendo, até então, somente indícios.

Na segunda-feira, 24, de acordo com Moreira, o resultado do corpo de delito apontou que a menina teria sofrido abuso realmente.

No dia seguinte, terça-feira, 25, o acusado teria se apresentado na Delegacia da Mulher e a autoridade, por meio de mandado, efetuou a prisão temporária do homem.

O outro caso de abuso sexual, contra uma adolescente, teria sido cometido por um rapaz de 21 anos.

De acordo com Moreira, guardas estavam em patrulhamento na vila Doutor Laurindo quando encontraram uma menina que aparentava estar passando mal.

A GCM foi ao encontro dela, que disse ter sido vítima de estupro por um rapaz que ela conhecera na internet.

Conforme Moreira, a vítima informou que o acusado teria a obrigado a ingerir bebida alcoólica e fumar maconha.

O comandante disse que o estupro aconteceu no interior de um hospital abandonado. A adolescente sustentou que o acusado teria ameaçado a família dela, caso contasse do ocorrido a alguém.

Na Delegacia da Mulher, a menina teria mostrado uma foto do acusado e, segundo Moreira, policiais o reconheceram, porque havia mais denúncias e ocorrências de abuso sexual contra ele, envolvendo adolescentes.

O rapaz teria sido detido na residência dele e afirmado que não havia sido a primeira vez que os dois teriam se relacionado sexualmente e que a adolescente teria “consentido” essa e as outras vezes.

Moreira disse que o acusado afirmou que deu bebida alcoólica e um remédio para a menina, os quais, juntos, seriam um “abortivo”, pois a adolescente estaria grávida dele e ambos não queriam o filho.

De acordo com o comandante, o rapaz foi preso acusado de estupro e omissão de socorro.

A redação procurou a Delegacia da Mulher, mas não obteve retorno.