Covid-19: SP confirma casos da BQ.1 da ômicron

Dr. Jorge Sidnei R. da Costa – CRM 34.078 *

Observação: nova cepa foi identificada pela Fundação Oswaldo Cruz.

A Secretaria de Saúde do estado de São Paulo confirmou no dia 8 a existência de dois casos de Covid-19 provocados pela nova variante ômicron (BQ.1.1), no município de São Paulo.

A nova cepa foi identificada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a secretaria, os casos estão sob investigação epidemiológica das vigilâncias municipal e estadual.

“A confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamento genético e, até o momento, há dois casos da nova variante ômicron (BQ.1.1) no município de São Paulo”, diz o texto da secretaria.

Com a aglomeração das pessoas nas manifestações de rua, os casos podem aumentar e também agora na realização, no Qatar, da Copa do Mundo de futebol.

Segundo a Vigilância Epidemiológica de Tatuí (em reportagem publicada na edição do dia 13, no jornal O Progresso de Tatuí), não há registros de casos da nova cepa em Tatuí e região.

Segundo a pasta, a higienização das mãos com água e sabão ou com álcool em gel, e a vacinação contra a Covid-19 continuam sendo cruciais para evitar o contágio da doença. Reputamos, ainda, que é importante o uso de máscara descartável, principalmente em locais de aglomeração e fechados.

Em 11 de março de 2020, a Covid-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia. O termo “pandemia” se refere à distribuição geográfica de uma doença e não à sua gravidade. A designação reconhece que, no momento, existem surtos de Covid-19 em vários países e regiões do mundo.

Histórico da pandemia

Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China. Tratava-se de uma nova cepa (tipo) de coronavírus que não havia sido identificada antes em seres humanos.

Uma semana depois, em 7 de janeiro de 2020, as autoridades chinesas confirmaram que haviam identificado um novo tipo de coronavírus. Os coronavírus estão por toda parte. Eles são a segunda principal causa de resfriado comum (após rinovírus) e, até as últimas décadas, raramente causavam doenças mais graves em humanos do que o resfriado comum.

Ao todo, sete coronavírus humanos (HCoVs) já foram identificados: HCoV-229E, HCoV-OC43, HCoV-NL63, HCoV-HKU1, Sars-CoV (que causa síndrome respiratória aguda grave), Mers-CoV (que causa síndrome respiratória do Oriente Médio) e o mais recente, novo coronavírus (que no início foi temporariamente nomeado 2019-nCoV e, em 11 de fevereiro de 2020, recebeu o nome de Sars-CoV-2). Esse novo coronavírus é responsável por causar a doença Covid-19.

A OMS tem trabalhado com autoridades chinesas e especialistas globais desde o dia em que foi informada, para aprender mais sobre o vírus, como ele afeta as pessoas que estão doentes, como podem ser tratadas e o que os países podem fazer para responder.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) tem prestado apoio técnico aos países das Américas e recomendado manter o sistema de vigilância alerta, preparado para detectar, isolar e cuidar precocemente de pacientes infectados com o novo coronavírus.

Portanto, meus leitores, vamos começar novamente a redobrar nossos cuidados com a prevenção desse temível, como destacado neste artigo.

Fontes: https://www.paho.org/pt/covid19/historico-da-pandemia-covid-19 / https://www.google.com/search?q=covid+19.

* Médico com TEP em pediatria pela AMB e SBP e diretor clínico da Clínica de Vacinação “Sou Doutor Cevac – Dr. Jorge Sidnei”, que conta com 30 anos de existência.