Da redação
Com formação que reúne instrumentos representativos tanto no gênero de concerto quanto na música popular e que raramente são vistos em conjunto, o grupo Senna6 lança na cidade, no dia 10, “Musicotrópole (Maritaca)”, seu disco de estreia.
A apresentação, gratuita, acontecerá no Teatro “Procópio Ferreira”, do Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”, de Tatuí, às 20h.
Formado por Felipe Senna (piano), Renan Dias Mendes (flauta), Douglas Braga (saxofones), Diogo Maia (clarinete e clarone), Bruno Lourensetto (trompete) e Ricardo Camargo (eufônio), o sexteto acaba de disponibilizar o álbum nas plataformas digitais.
O repertório reúne obras de Felipe Senna escritas originalmente para a formação instrumental, além de sinfônicas, também autorais, rearranjadas para o grupo.
As influências são de diversos movimentos musicais surgidos em mais de um século. “Tudo isso, misturando a educação musical formal (nos moldes europeus) e a contribuição de cada integrante, com improvisos”, segundo a assessoria de comunicação do grupo.
Há uma mistura de músicas brasileiras, sinfônicas, camerísticas e contemporâneas. “O repertório rompe fronteiras de gênero na busca por uma criação musical que dialogue com o público, aproximando-o do universo da música, livremente”, define o compositor.
“Musicotrópole” é parte do projeto homônimo que inclui shows e oficinas, inicialmente pelo estado de São Paulo, em praças, parques, estações de transporte público, instituições educacionais e hospitais.
A proposta é “promover a reinserção da música instrumental contemporânea no dia a dia do público em geral, em meio às paisagens urbanas, através de apresentações em locais movimentados”.
“Ao falarmos em reinserção da música instrumental em ambientes de grande circulação das cidades, no cotidiano, nos referimos ao movimento que já foi historicamente central, como no caso dos chorões na primeira metade do século 20, que apresentavam nas ruas a música instrumental contemporânea de sua época, por exemplo”, diz Senna. “Com o tempo, a música passou a ocupar teatros, perdendo o contato direto com o público”, explica.