Neste sábado, 1º, na Câmara Municipal, o Condephat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico de Tatuí), com apoio da Secretaria Municipal de Esporte, Cultura, Turismo, Lazer e Juventude, realiza a 1ª Conferência de Patrimônio de Tatuí.
O encontro é aberto a toda a comunidade, com o objetivo de “apresentar conceitos importantes acerca do patrimônio cultural” e validar a Lei de Tombamento, que vem sendo debatida e desenvolvida pelo conselho ao longo do ano.
Na discussão, serão esclarecidos o mecanismo de tombamento e a necessidade do engajamento da população para a preservação dos patrimônios locais.
A conferência começa às 9h, com o credenciamento, seguido pela abertura. Às 10h, acontece a apresentação cultural dos Tropeirinhos do Rancho e, às 10h30, palestra com a professora mestre Sônia Regina Rampim Florêncio.
Das 12h às 13h30, há intervalo para almoço. As atividades retornam com a recepção musical do grupo Seresteiros com Ternura, às 13h30, seguindo com a palestra da professora doutora Simone Scifone, às 14h.
Às 15h, é a vez de oficina com a mestre Maryclea Carmona Maués Neves. Às 15h30, apresentação da lei municipal e, às 16h, a palavra é aberta aos participantes, sobre a lei, seguida do encerramento, às 17h.
Palestrantes
Sônia Regina Rampim Florêncio é graduada em ciências sociais pela Unesp (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”). Especializada em sociologia rural, pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), e em políticas públicas de proteção e desenvolvimento social, pela Enap (Escola Nacional de Administração Pública.
Ainda é mestre em educação, pela Unicamp, técnica em educação desde 2006 e coordenadora de educação patrimonial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), desde 2011.
Antes do trabalho no Iphan, atuou como professora de educação básica e superior em Tatuí e Araraquara. Também é membro do Icomos Brasil (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios).
Simone Scifone é geógrafa, mestre e doutora em geografia, pela Universidade de São Paulo. Ganhou o Prêmio Capes de Teses, conferido, em 2006, ao trabalho intitulado “A Construção do Patrimônio Natural”.
É docente do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Atuou e atua em instituições públicas de proteção do patrimônio cultural, como o Iphan, Condephaat e Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de São Bernardo do Campo.
Ainda é fundadora e membro da Repep (Rede Paulista de Educação Patrimonial) e do Icomos Brasil.
Maryclea Carmona Maués Neves é servidora na Superintendência de São Paulo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, desenvolvendo atividades de assistência de gabinete e educação patrimonial.
Atualmente, cursa o mestrado profissional em preservação do patrimônio cultural do mesmo instituto e faz parte da Rede Paulista de Educação Patrimonial.
Ainda é mestre em artes, pela Universidade Federal do Pará, com especialização em estudos culturais da Amazônia e graduação em administração.