No sábado, 14, o Cobat (Conselho de Bairros de Tatuí) completou 25 anos. Criado em 1992, o órgão deve manter, em 2017, a marca de 500 ofícios enviados anualmente para os diversos órgãos municipais.
Formada inicialmente por um grupo de voluntários, a entidade começou a funcionar com a proposta de auxiliar a administração pública. Para isso, atua no sentido de apontar demandas e providências.
De acordo com o presidente, Antônio de Pádua Oliveira, o conselho não tem fins lucrativos, tampouco credo religioso, e é apolítico. Atualmente, a diretoria é formada por 14 pessoas.
Em nota enviada a O Progresso, a entidade divulgou que procura “informar a administração, através de ofícios, os casos que talvez estejam passando despercebidos aos olhos dos gestores”.
Na maioria das vezes, o órgão relatou que as questões são resolvidas. “Em outras situações, é preciso persistência dos diretores, os quais tinham, nos primeiros anos de funcionamento do órgão, representatividade em “quase todos os conselhos municipais”, segue a nota. Oliveira mencionou ter havido uma “supressão”.
Neste ano, a diretoria do conselho tem membros que integram o Comdema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente) e o CMS (Conselho Municipal de Saúde). Esses e os demais órgãos têm recebido, por ano, “acima de 500 ofícios”. Alguns dos documentos são enviados aos governos estadual e federal.
Quando entende ser necessário, o órgão também aciona empresas como a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e Elektro.
Recebem documentos, ainda, as concessionárias de rodovia e instituições como o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) e Ministério Público.
A primeira diretoria do órgão era formada por Jorge Bueno de Almeida (presidente), Antonio Teodoro (vice-presidente), Ana Maria Milton Soares Pereira Novais (primeira-secretária), Valdir Camargo (segundo-secretário) e José Ferreira Filho e Geraldo Garcia (primeiro e segundo-tesoureiros, respectivamente).
Ainda em nota, Oliveira ressaltou que a instituição faz críticas aos responsáveis pelos órgãos e empresas, mas que “elas são construtivas e nunca pejorativas”. “A diretoria do Cobat também sabe aplaudir quando merecido e criticar se necessário”, concluiu.