CMDM se une a OAB e distribui cartazes da ação ‘Sinal Vermelho’

Da reportagem

O CMDM (Conselho Municipal dos Direitos da Mulher) inicia nesta quarta-feira, 26, a distribuição de cartazes em estabelecimentos da área urbana e rural em incentivo à denúncia de casos de violência doméstica.

A ação é uma parceria com a Comissão da Mulher Advogada, da 26ª subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), e faz parte da campanha “Sinal Vermelho” – iniciativa nacional criada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), em parceria com a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros).

De acordo com a presidente do conselho, Mirna Iazzetti Grando, além de ajudar na divulgação, a parceria pretende estender as ações a outros estabelecimentos comerciais da área urbana e rural.

“A campanha nacional consiste em incentivar a vítima de violência doméstica a desenhar um ‘X’ na mão e exibi-lo ao atendente ou farmacêutico. Assim, o balconista acionará as autoridades competentes. Já a nossa, visa estender parcerias para que as mulheres possam buscar ajuda em outros tipos de estabelecimentos comerciais”, argumentou a presidente.

Os estabelecimentos que aderirem à campanha terão acesso a uma cartilha e tutorial para capacitação dos funcionários, que estarão aptos para acolher a vítima e se tornarem um meio para o registro da denúncia.

Com um “X” vermelho na palma da mão, que pode ser feito com caneta ou mesmo batom, a vítima sinaliza que está em situação de violência. Com o nome e endereço da mulher, os atendentes devem ligar para os números de emergência que constam no cartaz e reportar a situação.

Para incentivar a denúncia, 14 advogadas, da comissão da OAB, integram cartazes de forma individual e em grupo, com o “X” da campanha na mão direita e os dizeres: “Não se cale! Sinal Vermelho contra a violência doméstica”. A ação foi lançada no mês passado pela OAB.

“Nesta fase, vamos entregar os cartazes e, posteriormente, as cartilhas. A campanha vai seguir até o próximo ano, em parceria com farmácias, unidades de saúde e de referência em assistência social. Queremos toda a sociedade unida nesta causa”, concluiu Mirna.