Cidade mantém-se em situação satisfatória a respeito da dengue





Tatuí mantém-se com índice satisfatório entre os municípios avaliados pelo Ministério de Saúde sobre situação de risco para ocorrência de dengue.

Os dados são do LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti) divulgados neste mês. O município havia registrado esse mesmo “desempenho” em março, quando outros 1.459 foram avaliados.

Conforme o governo federal, o número de cidades com a mesma situação de Tatuí aumentou. Ele passou de 413, no início deste ano, para 813, em outubro. Elaborado em conjunto com estados e municípios, o LIRAa abrangeu 1.463 cidades.

A pesquisa é considerada instrumento fundamental para orientar ações de controle da dengue. De acordo com o Ministério da Saúde, elas possibilitam aos gestores locais de saúde anteciparem as medidas de prevenção.

No município, o IIP (índice de infestação predial) registrado em outubro ficou em 0,2. O percentual é bem menor que o verificado na cidade em março deste ano pelo ministério. No levantamento anterior, o IIP de Tatuí era de 0,8. O índice “satisfatório” nesta faixa é de 1,0.

Os dados de outubro apontaram 117 municípios em situação de risco para epidemias de dengue e 533 em alerta. A pesquisa identifica os locais nos quais estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença.

Na apresentação dos dados, o ministério destaca queda “expressiva nos números de casos e óbitos por dengue” neste mês do ano em comparação ao início. De acordo com o governo, a redução se deve “às medidas de prevenção adotadas” para combate ao Aedes aegypti e também ao Chikungunya.

Segundo o estudo, os municípios classificados como de risco apresentaram larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de alerta quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados têm larvas do mosquito, e satisfatório quando o índice está abaixo de 1%.

Além de ajudar os gestores a identificarem os locais em que há mais focos de reprodução do mosquito, o LIRAa aponta “o perfil dos criadouros”.

Os focos podem estar em formas de armazenamento de água, em espaços em que o lixo não está sendo manejado adequadamente e em depósitos domiciliares.

Junto com o levantamento, o ministério divulgou cronograma de realização de campanhas de combate à dengue e ao Chikungunya e do “Dia D” de mobilização.

As primeiras têm início no dia 15, feriado da Proclamação da República, com o slogan “O Perigo Aumentou. E a Responsabilidade de Todos Também”.

Serão divulgadas orientações à população sobre como evitar a proliferação dos mosquitos causadores das doenças e alertas a respeito da gravidade das enfermidades.

O Dia D acontece em 6 de dezembro. Por meio da ação, o Ministério da Saúde convoca os gestores municipais a realizarem mobilização da população, além de mutirões de limpeza urbana e atividades para alertar os profissionais da área ao diagnóstico correto das doenças.

Como cerca de 80% dos criadouros estão nas residências, o papel de cada família, para verificar e eliminar possíveis locais que acumulam água, será reforçado nesse dia. A ação será repetida no dia 7 de fevereiro, com o “Dia D+1”.