Da redação
Nesta terça-feira, 11, às 20h, o Centro de Artes e Esportes Unificados “Fotógrafo Victor Hugo da Costa Pires” (CEU das Artes de Tatuí) recebe apresentação musical do DDG4, quarteto composto por Dani Gurgel e Débora Gurgel (vocais), Sidiel Vieira (contrabaixo) e Thiago “Big” Rabello (bateria e produção,).
O show comemora os dez anos do grupo e tem no repertório, “sons percussivos do Brasil misturados ao jazz”.
“Crescendo sob a tutela da mãe, Débora, Dani disse ter encontrado na própria voz o principal instrumento de trabalho dela, complementando com influências dos anos nos quais tocou baixo em bandas de rock e saxofone em renomadas big bands”, conforme a produção.
“Ano passado, completou dez anos de quarteto. Fazia tempo que a gente queria fazer um projeto com big band. Acabou que a comemoração foi DDG4 + 15, que virou o DDG19”, explicou Dani.
Respectivamente mãe e filha, Débora e Dani, paralelamente ao DDG4, “atuam na música de forma ampla, arranjando, lecionando, pesquisando e gerenciando”, segue a produção.
Ao longo dos anos, mãe e filha lançaram oito álbuns com o “Dani & Débora Gurgel Quarteto”, conhecido como DDG4 pelos fãs no Japão. Com a colaboração de Rabello e Vieira, o quarteto recebeu diversos prêmios e realizou turnês internacionais, conquistando audiências em todo o mundo. Agora, em 2024, inicia uma nova jornada, com o lançamento do álbum “DDG19 Big Band”.
Junto da mãe e do quarteto, Dani gerencia a comunicação e as produções audiovisuais do estúdio Da Pá Virada, em São Paulo. O local já recebeu gravações de artistas como João Bosco, Quartabê e Margareth Menezes.
Fazendo jus à trajetória de experiências colaborativas, o quarteto contou com a colaboração de 15 músicos, desde os versáteis da música brasileira contemporânea, a participações internacionais.
Um dos destaques do projeto é o saxofonista Vitor Alcântara, que desde os anos 1980 é reconhecido por produções ao lado do percussionista Airto Moreira.
A trombonista norte-americana Natalie Cressman, que já contribuiu com Phil Lesh (baixista fundador do Grateful Dead), aparece na última peça do registro, “Dá Licença”, que funde o “scat singing”, característico de Dani, a noções rítmicas e dinâmicas melódicas de “dixieland” (jazz tradicional).
O “scat” é um recurso bastante utilizado pelos cantores de jazz, que consiste na improvisação de sílabas e palavras sem sentido no meio da música, de forma a criar um som parecido com o de um solo instrumental.
“Construímos uma big band não somente baseada em pegar os ‘melhores músicos’, mas escolhendo aqueles que soariam melhor juntos. Queríamos que a banda soasse como uma coisa só, mas também com personalidades que se complementam”, conclui Dani. O show do quarteto em Tatuí tem entrada gratuita.