Cemitérios Municipais devem receber 15 mil pessoas no Finados





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Administrador dos cemitérios diz que familiares reformam os túmulos desde o começo de outubro

 

O “Cristo Rei” e o “São João Batista”, juntos, devem receber mais de 15 mil pessoas no feriado do Dia de Finados. Essa é a expectativa de Erci Mendonça da Silva, administrador dos cemitérios municipais. A data é celebrada no dia 2 de novembro, com os dois abertos das 6h às 18h.

Em frente ao cemitério localizado na avenida Cônego João Clímaco (Mangueiras), o Departamento de Fiscalização autorizou comerciantes a instalarem estandes para venda de flores, velas, mensagens, alimentos, brinquedos, bijuterias e roupas.

Os interessados tiveram até o dia 11 de outubro para comparecerem na Prefeitura e enviarem ofício liberando-os para a venda dos produtos. Quem possuía a inscrição municipal pagou taxa de R$ 7,45. Aqueles que não têm o cadastro gastaram R$ 35,16.

A GCM (Guarda Civil Municipal) e o Demutt (Departamento Municipal de Trânsito e Transportes) realizarão operações para garantir a segurança do público e a fluidez no trânsito, na avenida das Mangueiras.

De acordo com Silva, os cemitérios, no início deste mês, começaram a receber os familiares dos sepultados para a manutenção nos túmulos. “Muitos deles são de outras cidades e trazem flores, para deixar o local preparado”, disse.

Silva explicou que muitas pessoas visitam o local antes do feriado de finados, pois não residem no município e possuem familiares enterrados nos cemitérios municipais.

“Além disso, elas têm outros parentes enterrados em jazigos de outras cidades. Então, estas pessoas se organizam para a visita aos parentes mais queridos nos dias próximos ao dos finados”.

O administrador disse que não é possível calcular o número de pessoas que vão ao cemitério “dispersamente”. “Não tem uma quantidade estimada porque varia. Elas que escolhem o dia mais certo da semana, porque têm seus empregos”.

Para Silva, quem irá ao cemitério “Cristo Rei”, localizado no centro, são as pessoas que moram em Tatuí “por muito tempo”, enquanto o “São João Batista”, localizado no Vale da Lua, recebe “os mais recentes”.

“A população aumenta bastante, e sempre está crescendo. Então, nesse caso, as pessoas que chegaram ao município recentemente são sepultadas, geralmente, no cemitério do Vale da Lua. Ali aumenta um pouco mais o volume de pessoas na época dos finados”, comentou.

Os familiares, segundo ele, também fazem reformas ou polimento nas partes metálicas dos jazigos. Para isso, informou Silva, seria necessário encaminhar requerimento no escritório do cemitério, constando dados pessoais e telefone.

“O intuito do requerimento é para a gente, caso precise entrar em contato com o familiar, ter mais facilidade na localização dos parentes do enterrado. Tem que constar onde ele mora, além do CPF, RG e telefone”.

O administrador afirmou que as principais modificações dos familiares são em relação à pintura, à construção de jazigos e ao revestimento de cimento dos túmulos. “Essas são as três coisas que acontecem com mais frequência”.

Ele explicou que as reformas teriam o prazo de finalização dos trabalhos até sexta-feira, 25, e que, a partir desse dia, não seria mais possível realizar a manutenção.

Porém, avisou Silva, as pessoas que “já iniciaram o serviço e não conseguiram terminar até o prazo estipulado podem estender as obras em até dois ou três dias”. No entanto, a diretoria do cemitério exige que o familiar faça uma limpeza.

“Lavar o túmulo e o polimento do metal podem ser feitos até a véspera, porque não interfere em nada, o trabalho é só com água”, lembrou Silva.

O administrador também alertou sobre as trocas das flores, que podem deixar a região dos túmulos suja. Ele recomenda que os arranjos velhos devam ser jogados nas lixeiras disponibilizadas nos cemitérios.

O objetivo das medidas, segundo Silva, é melhorar o aspecto visual do cemitério. “O lugar já é feio, e, se as pessoas deixarem o local sujo, complica mais a situação. Fica muito pior”.

Outra preocupação do administrador é em relação ao problema da dengue. “Sempre peço para as pessoas não trazerem flores em vasos que acumulem água. Caso queiram trazer, colocar num recipiente adequado ou com areia, para evitar a proliferação do mosquito”.