Cemem de Tatuí sedia campanha de doação de sangue a hospital de Jaú

Interessados também podem realizar no dia o cadastro de medula óssea

Campanha é em prol ao Hemonúcleo Regional de Jaú
Da reportagem

O Cemem (Centro Municipal de Especialidades Médica) “Dr. Jamil Sallum” sediará mais uma campanha de doação de sangue e cadastro de medula óssea em prol ao Hemonúcleo Regional de Jaú – Fundação “Amaral Carvalho”.

A coleta ocorre no sábado, 22, das 7h30 às 11h, à rua São Bento, 15, centro. Os candidatos interessados em doar devem entrar em contato com o Banco de Sangue “Fortunato Minghini”, da Santa Casa de Misericórdia, pelo telefone 3205-1333, de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 15h, para agendar a coleta.

De acordo com a empresária e voluntária Rita Corradi Azevedo, coordenadora da campanha, estão disponibilizadas cem senhas, a partir das quais, em média, serão atendidas 25 pessoas por hora. Além disso, não será permitida a entrada de acompanhante, e todas as pessoas devem comparecer de máscara.

Conforme a coordenadora, quem recentemente tomou vacina contra gripe ou qualquer outra imunização apresenta impedimento temporário de 30 dias para a doação. Ou seja, quem tem intenção de doar sangue na campanha deve ser imunizado depois da coleta.

Além disso, Rita recomenda evitar viagens e ficar atento aos sintomas de gripes e resfriados. Quem teve contato com caso suspeito ou confirmado e pacientes que tiveram Covid-19 ficam inaptos a doar por 30 dias.

Pacientes diagnosticados com a forma grave da doença ficam impedidos de doar por um ano. Além disso, os que estiverem com sintomas de resfriado ou gripados também não podem doar, temporariamente. “Solidariedade e compreensão são fundamentais neste momento”, declarou a coordenadora.

Esta é a segunda campanha externa da FAC realizada neste ano em Tatuí. Rita informou que, assim como nas anteriores, a ação será realizada com todos os cuidados necessários e dentro das determinações da Vigilância Sanitária e da Secretaria Municipal de Saúde.

Rita ressaltou o papel da imprensa na divulgação da doação de sangue. “Com as propagandas nos jornais, TV, redes sociais, rádios, entre outros meios de comunicação, esperamos que as doações sejam maiores. É essencial a divulgação”, disse.

Rita alertou que as doações de sangue são vitais e não podem parar. “Todos os hospitais estão com falta de sangue em razão da pandemia e, agora, com o retorno total das cirurgias. Nisso, quem está em fase de tratamento de câncer, por exemplo, não pode desmarcar consultas e precisam continuar recebendo o sangue. Então, temos que continuar doando”, afirmou.

Para doar, é preciso ter entre 18 e 69 anos. Menores com 16 e 17 anos também podem contribuir, desde que acompanhados pelos pais ou responsáveis. No caso de a doação partir de menores, eles devem apresentar documento.

As exigências para o doador são de que pese 51 quilos ou mais, não esteja em jejum, tenha boas condições de saúde e sem ter contraído resfriado. A coordenadora destacou que quem fez tatuagem ou a micro pigmentação na sobrancelha deve aguardar o prazo de um ano para doar sangue.

“Quem fez os exames de endoscopia e colonoscopia deve aguardar seis meses para doar sangue”, mencionou. “As pessoas que tiveram dengue devem aguardar seis meses para doar sangue, já que a doença baixa o volume de plaquetas no ser humano”, destacou a coordenadora.

No caso da Covid-19, se os sintomas foram graves, o cidadão deve aguardar três meses para doar. Já quem teve sintomas leves ou contato com alguém que foi contaminado precisa esperar 30 dias.

A pessoa também não pode estar tomando medicamentos, como antibióticos e anti-inflamatórios. Quem ingeriu esses remédios deve esperar 15 dias para doar. “Lembrando que a pílula anticoncepcional, por exemplo, não entra na descrição de remédios controlados”, frisou Rita.

Mulheres não podem doar se estiverem grávidas. Ainda são recusados os portadores de doença de Chagas, sífilis, hepatites B e C ou que tenham HIV. O doador não deve ter tido convulsões após os dois anos de idade ou frequentado regiões com incidência de malária nos últimos seis meses.

Rita ressaltou ser importante que as pessoas continuem doando, “pois, diariamente, é necessário suprir os hospitais e a reserva dos bancos de sangue regionais”. “Temos muitos pacientes que precisam das doações de sangue para viver, temos que ter um estoque bom”, concluiu.

Cadastro de medula

Durante o período da campanha, o HAC também fará o cadastro de medula óssea. Os dados são inseridos no Redome (Registro Nacional de Medula Óssea). Neste caso, não é necessário agendamento prévio, e quem já está cadastrado não precisa repetir o procedimento.

Aos interessados em se cadastrar, é necessário comparecer ao Cemem com documento com foto (RG, CNH), onde preencherá uma planilha com todos os dados. Serão retirados cinco miligramas de sangue, que serão enviados ao cadastro nacional.

Rita lembrou que, para estar cadastrado, a pessoa precisa ter entre 18 e 35 anos. “Quem já se candidatou a ser doador de medula, entretanto, precisa manter o endereço atualizado. Segundo a organizadora da ação, é essencial que as pessoas possam ser contatadas em tempo quando há compatibilidade com algum paciente”, apontou Rita.

Para a atualização dos dados, o doador de medula não precisa ir até o Cemem. As informações podem ser revisadas por meio da internet, no endereço: http://redome.inca.gov.br/doador-atualize-seu-cadastro/.