Casos de dengue no municí­pio diminuem no segundo semestre





Segundo pesquisa realizada pelo Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, os números da dengue em Tatuí diminuíram em relação ao primeiro semestre.

O instituto aponta que, de janeiro a junho de 2015, foram notificados 1.238 casos da doença na cidade, enquanto que, no período de julho a novembro, houve 46 registros.

No primeiro semestre, 557 casos foram confirmados, sendo 431 autóctones – quando a transmissão é feita dentro do próprio município – e 126 importadas de outras cidades. Já no segundo semestre, apenas nove casos foram confirmados, sendo dois autóctones e sete importados.

No balanço do ano até agora, considerando-se o período de janeiro a dezembro, 1.284 casos foram notificados. Deste número, 566 foram confirmados, sendo 433 autóctones e 133 casos importados.

No primeiro semestre, o levantamento mostra uma média muito maior. Somando-se os seis meses do período, a média de casos confirmados é de cerca de 92 por mês. No segundo semestre, a média caiu quase 100%, somando apenas 1,8 caso por mês, no período de julho a novembro.

Segundo Marilu Rodrigues da Costa, coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Tatuí, as ações feitas pelas equipes de combate à dengue contribuíram com a diminuição da doença. “Nossas equipes aumentaram o número de visitas nas casas para ajudar na prevenção da doença”, explicou.

Ela conta que, para intensificar o combate à dengue, foi necessária a “união de duas frentes”. “Nessa intensificação, estamos pegando agentes comunitários da Secretaria da Saúde, junto com a nossa equipe de combate à dengue, e eles estão indo de casa em casa”, contou.

Segundo Marilu, outro fator que colaborou para que os casos da dengue diminuíssem foi a implementação dos exames IGM e NS1 na rede pública de saúde local.

“Nós também colocamos à disposição da população os exames IGM e NS1, que identificam o vírus mais rápido. Antes, demoravam dias para saber se a pessoa tinha dengue”, contou.

Mesmo que as ações tomadas tenham surtido efeito, Marilu lembra que a dengue é uma doença de ciclos. “Se você for pegar o histórico dela, vai ver que tem períodos em que ela aparece muito, como uma epidemia mesmo, e, depois, os números diminuem. Mas temos que ficar sempre atentos”, ressaltou.