Faltam poucos dias para o término da 20ª Campanha Nacional Contra Influenza. A vacinação teve início no dia 23 de abril e se encerra em 1° de junho.
Até o momento, Tatuí aplicou pouco mais de 15 mil doses, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde. A iniciativa tem o intuito de imunizar 90% de cada grupo prioritário e aplicar 30 mil doses da vacina.
Por recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde), os cidadãos foram divididos em quatro faixas, sendo priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
Na primeira fase, em Tatuí, foram imunizados 1.652 profissionais da área de saúde (45,33% da meta estabelecida) e 7.880 idosos (60,87%).
No segundo grupo, receberam as doses 1.652 crianças com idade entre seis meses e menores de cinco anos (24,28%), 396 gestantes (32,54%) e 99 puérperas (até 45 dias após o parto, somando 49,50%).
No terceiro grupo, 2.851 pessoas com doenças crônicas ou imunodeprimidos foram vacinadas, além de 502 professores (51,38%).
No dia 12 de maio, a Secretaria da Saúde realizou a ação chamada de “Dia D”, quando a equipe da VE (Vigilância Epidemiológica) fez plantão de vacinação nos postos de saúde e na Praça da Matriz, imunizando 2.511 pessoas.
A vacinação segue de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 16h, em todas as unidades básicas de saúde, com exceção da Santa Cruz, Congonhal e Mirandas, que funcionam das 8h às 13h. Para receber as doses, é necessário apresentar a carteira de vacinação ou um documento de identidade.
Balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, baseado nos dados informados pelos municípios, mostra que mais de 5,6 milhões de pessoas já foram imunizadas contra a doença.
Até o dia 1º de junho, a expectativa é de se vacinar, no período, 10,7 milhões de paulistas contra o vírus Influenza, o que corresponde à meta de 90% da população-alvo definida para a campanha.
O alerta principal é para que pais ou responsáveis levem as crianças com mais de nove meses e menos de cinco anos aos postos, pois apenas 25,6% desse público tomaram a vacina. Também é fundamental ampliar a cobertura vacinal de gestantes, que ainda é de 31,5%.
Ambos os grupos foram contemplados na segunda etapa da campanha, iniciada em 2 de maio. Até a sexta-feira, 25, tinham sido vacinadas, em todo o Estado, cerca de 640,4 mil crianças e 141,6 mil gestantes. Também a partir da etapa 2, foram imunizadas 42,7 mil puérperas, o que equivale à cobertura de 57,8%.
As melhores coberturas são dos grupos abrangidos na etapa 1, iniciada em 23 de abril. Até então, foram 4.700 mil indígenas, 95,6% desse público. Também já estavam vacinados 3 milhões de idosos, alcançando cobertura de 62,3%. Além disso, as 637,2 mil doses aplicadas em trabalhadores de saúde equivalem a 47,8% do grupo.
A etapa 3 foi iniciada no dia 9 de maio e, até sexta, haviam sido vacinados 137,6 mil professores no Estado, com 37,9% de cobertura vacinal; e 896,7 mil pacientes com doenças crônicas, o que equivale a cerca de 37% do público de pessoas com comorbidades, como asma, diabetes, doenças imunossupressoras e outras.
“É importante lembrar que a vacinação está disponível para todos os grupos até o dia 1º de junho, portanto, o público pode e deve comparecer aos postos”, destacou a diretora de imunização da Secretaria Estadual, Helena Sato.
“A vacina não provoca gripe em quem toma a dose, já que é composta apenas de fragmentos do vírus, que causam a devida proteção, mas são incapazes de causar a doença”, explicou.
O Ministério da Saúde alerta para que as pessoas se vacinem dentro do prazo da campanha, para evitar gripe e os possíveis agravamentos. É preciso que todos estejam devidamente protegidos antes de o inverno chegar, já que a vacina precisa de 15 dias para garantir a proteção.
A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações, que podem produzir casos graves da doença, internações e até óbitos.
Ela protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no ano passado no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS: (A/H1N1, A/H3N2 e influenza B). Neste ano, apenas a cepa da influenza A (H1N1) não foi alterada.
O vírus Influenza é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global. A pessoa pode contraí-la várias vezes ao longo da vida e, em geral, tem evolução autolimitada. Porém, em alguns casos, pode evoluir para uma forma grave.
A doença é transmitida facilmente por pessoas infectadas ao tossir ou espirar. Existem três tipos de vírus: A, B e C. O tipo C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e não está relacionada com epidemias.
Os vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
O vírus causa infecção aguda das vias aéreas, junto com estado febril. O quadro começa a ser revertido após dois ou três dias e volta ao normal por volta do sexto dia.
A febre, geralmente, é mais acentuada em crianças. Os demais sinais são os de aparecimento súbito, como calafrios, mal-estar, dor de cabeça, diarreia, vômito e fadiga.
Para evitar a contaminação, é indicado cobrir o nariz e a boca enquanto se espirra ou tosse; evitar tocar a boca e o nariz; levar as mãos com água e sabão ou álcool gel 70%; melhorar a circulação dos ambientes, abrindo as janelas; evitar locais com grande aglomeração de pessoas e manter hábitos saudáveis.