O calendário eleitoral de 2016 mudou as composições do Executivo e da Câmara Municipal. A Prefeitura anunciou, nesta semana, os nomes de três secretários e do novo presidente do Instituto de Previdência Própria do Município – TatuiPrev. Já o Legislativo atualizou os partidos dos parlamentares em site próprio (www.camaratatui.sp.gov.br) na semana passada.
Na Prefeitura, as alterações aconteceram por força do prazo de desincompatibilização, estipulado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e que tem datas variadas.
O calendário prevê que funcionários de carreira (concursados), ou em cargo de comissão e confiança, deixem seus postos seis meses antes das eleições. Neste ano, o processo será realizado no dia 2 de outubro.
Por conta disso, o vice-prefeito Vicente Aparecido Menezes, Vicentão, deixou a função de secretário municipal da Infraestrutura, Meio Ambiente e Agricultura. O cargo é ocupado por Paulo Balduíno Andreoli, funcionário de carreira da Prefeitura há 18 anos.
Miguel Lopes Cardoso Junior saiu da pasta de Esporte, Lazer e Juventude. A vaga foi preenchida pelo professor de educação física Douglas Dalmatti Alves Lima, “Buco”. O novo secretário atua desde 2013 como coordenador de esporte.
O publicitário Marcos Rogério Bueno assumiu a Secretaria Municipal da Indústria, Desenvolvimento Econômico e Social, em substituição ao professor Márcio Fernandes de Oliveira. Marcos também atua na administração municipal desde 2013, no cargo de diretor da Indústria e Desenvolvimento Econômico.
Ainda neste mês, a cadeira deixada no TatuiPrev por Rodolfo Hessel Fanganiello passou a ser ocupada pelo planejador financeiro Eduardo Augusto Reichert. Ele atuou por três anos como diretor administrativo e financeiro.
Na Câmara, as mudanças aconteceram, principalmente, em função das coligações majoritárias (que apoiam candidaturas de prefeito e vice-prefeito) e proporcionais (para eleição de vereadores). Ao todo, dez parlamentares trocaram de legenda, mudança permitida com a chamada “janela partidária”.
A emenda constitucional de número 96, promulgada em 18 de fevereiro, abriu prazo de 30 dias para os detentores de mandatos eletivos mudarem de legenda sem risco de perderem o mandato. O texto permite que os políticos façam troca sem serem acusados de infidelidade partidária.
Com a nova composição, o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) passou a ter a maior bancada. A legenda recebeu os vereadores Alexandre de Jesus Bossolan (ex-DEM) e Wladmir Faustino Saporito (ex-Pros). O partido é composto, ainda, por Luís Donizetti Vaz Júnior e Márcio Antonio de Camargo.
O PT (Partido dos Trabalhadores) perdeu representatividade. Dois dos vereadores deixaram a sigla: André Marques, que foi para o PDT (Partido Democrático Trabalhista), e José Márcio Franson, novo membro do PV (Partido Verde).
Antes da mudança, o PT dividia com o Pros (Partido Republicano da Ordem Social) a posição de legenda mais numerosa. Esse segundo partido não tem mais representatividade na Casa de Leis.
Além de Saporito, deixaram o partido os vereadores Fábio José Menezes Bueno (que voltou para o DEM), e Rosana Nochele Pontes Pereira, registrada no PP (Partido Progressista).
Também perderam representação o PRB (Partido Republicado Brasileiro) e o PPL (Partido Pátria Livre). Até o mês passado, essas eram, respectivamente, as legendas de José Eduardo Morais Perbelini, que está no PTC (Partido Trabalhista Cristão), e de Job dos Passos Miguel, novo filiado do PTB.
Por outro lado, o PR (Partido da República) passou a compor a Câmara. A legenda ganhou o vereador Antonio Marcos de Abreu (ex-PP). O PTN (Partido Trabalhista Nacional) é representado por Valdeci Antonio de Proença (ex-PSB).
Ronaldo José da Mota continua no PPS (Partido Popular Socialista), Carlos Rubens Avallone Júnior segue no PMDB, Antonio Carlos Prestes ficou no PSB e Oswaldo Laranjeira Filho permaneceu no PT. A Câmara tem, ainda, um representante do PSD (Partido Social Democrático), o vereador Oséias Rosa.