Caixa e Innovare não comparecem junto ao Poder Legislativo

Da redação

Em reunião parlamentar ocorrida em 3 de maio, os vereadores aprovaram requerimentos solicitando que o presidente da Casa de Leis, Antonio Marcos de Abreu (PSDB), convocasse representantes do Instituto Innovare e da Caixa Econômica Federal para prestarem esclarecimentos.

Pelo requerimento 1.285/21, com nove assinaturas, os vereadores questionavam a Caixa Econômica Federal sobre a demora no atendimento aos clientes que necessitavam do auxílio emergencial e se havia algum planejamento para melhorar o serviço prestado.

Pela mesma matéria, os autores perguntavam quantos funcionários realizam o atendimento e se o número era suficiente para atender à população local e regional, além de questionar se a agência bancária estava adotando os protocolos sanitários e de distanciamento recomendados pela OMS (Organização Mundial de Saúde) durante a pandemia.

De acordo com Abreu, a CEF enviou ofício informando que não compareceria à Câmara Municipal. No entanto, segundo o presidente, prontificou-se a encaminhar documentos respondendo os questionamentos.

Já o Instituto Innovare recebeu convocação para participar de sessão extraordinária no plenário da Casa de Leis, em 28 de junho, às 16h. A organização social foi contatada por Abreu em 25 de junho, contudo, respondeu, através de e-mail, que não participaria da sessão.

A intenção era que representantes da organização social prestassem esclarecimentos relacionados à UPA (unidade de pronto atendimento) “Augusto Moisés de Menezes Lanza”.

Pelo requerimento 1.284/21, nove edis haviam pedido para que Abreu oficiasse a organização social, até então administradora da UPA, convocando-a a prestar informações sobre o atendimento dos usuários na unidade.

No documento, a Innovare é inquirida sobre o demora no atendimento e controle do tempo de espera dos pacientes, sendo solicitada a apresentar documentos comprobatórios, demonstrando que a classificação de risco estava sendo respeitada.

A matéria pergunta sobre o número de atendimentos mensais desde a inauguração da UPA, sobre como é definido o número de funcionários, quantos atuaram em cada mês, além de questionar se houve atraso no pagamento deles e se os encargos trabalhistas eram recolhidos regularmente.

Os vereadores também perguntaram a respeito do controle de insumos e medicamentos e sobre testes de dengue. O requerimento ainda questiona sobre os procedimentos adotados com pacientes com suspeita de Covid-19, se havia atendimento, área de isolamento ou se eram encaminhados diretamente ao gripário.

Abreu informou que o documento está na procuradoria legislativa para análise das medidas a serem tomadas. “A Innovare foi convocada, não foi convidada. Então, ela tem de estar presente na Casa de Leis”, frisou o presidente.