Caged aponta saldo de novos 110 empregos em Tatuí em agosto

Dados do Caged aponta alta na geração de empregos
Da redação

Pelo segundo mês consecutivo, o número de empregos em Tatuí teve saldo positivo, com 110 novas vagas formais, com carteira assinada. O dado é apontado pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), em balanço divulgado na manhã de segunda-feira, 2.

Conforme a pesquisa do órgão do Ministério do Trabalho e Emprego, o saldo do mês de agosto de 2023 foi resultado de 1.179 contratações e 1.069 desligamentos. No acumulado entre janeiro e agosto deste ano, o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais apresenta resultado positivo de 736 vagas.

Por outro lado, se comparado aos oito primeiros meses de 2022, o saldo é menor em 21,62%. No mesmo período do ano anterior, o Caged havia identificado a criação de 939 novos postos de trabalho.

O maior ganho em meses na geração de empregos do ano anterior ocorreu em maio, com 283 novos registros com carteira assinada. Por outro lado, o mês de junho daquele ano foi o que menos cresceu, com 80 novos postos.

Neste ano de 2023, o mês de fevereiro foi o período que mais empregou, resultando em 255 pessoas com carteira de trabalho assinada. Por outro lado, maio teve perda de 118 empregos.

No mês de agosto deste ano, o órgão nacional apontava um estoque de 28.682 pessoas com carteira assinada – o que representa ganho de 0,38% no número de trabalhadores celistas em relação a julho, quando a cidade somava 28.572 contratados.

Entre as perdas, a mais significativa ocorreu na segunda maior empregadora da cidade, a indústria, que ficou com saldo de menos 22 postos. O setor tem estoque de 9.565 funcionários e terminou o mês com 321 admissões contra 343 desligamentos.

A maior empregadora do município, responsável por 34% dos empregos na cidade, teve perda de praticamente todos os contratados do mês de julho. No mês anterior, o setor havia contratado 23 pessoas.

Por outro lado, em comparativo com o ano anterior, a indústria teve ganho de 3,26%, quando somava estoque de 9.263 funcionários.

A segunda maior queda foi registrada na quarta maior empregadora do município, a agropecuária, com perda de um posto de trabalho, comparada com o mês sete.

Em agosto, foram 78 novos empregos gerados, contra 79 demissões. O estoque do setor tinha 1.560 funcionários empregados, ante 1.561 em julho.

O setor que engloba agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura apontou ganho de 0,91%, em comparação ao mesmo período de 2022, quando o estoque era de 1.546.

O setor da construção civil foi o que apontou o maior número de contratações em agosto. O setor teve alta de 9,86% no número de carteiras de trabalho assinadas, se comparado com julho.

No mês oito, o setor tinha estoque de 847 trabalhadores, ante aos 771 anotados no mês anterior.

Comparado com o mesmo período do ano passado, a construção civil teve, neste ano, aumento de 19,80%. Nesse mês de 2022, o setor tinha estoque de 707 funcionários.

O setor que mais emprega no município também foi o responsável pelo segundo maior ganho no número de carteiras assinadas em agosto, quando ganhou 45 postos de trabalho, somando estoque de 9.963 funcionários.

Por outro lado, se comparado com julho, teve recuo de 27,42% no número de contratações. No mês sete, o setor registrava saldo positivo de 62 vagas.

Comparado com o mesmo período do ano passado, o setor que abrange as áreas de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana, serviços sociais, alojamento, alimentação, informação, comunicação, atividades financeira e imobiliária, administrativas, serviços domésticos, transporte, armazenagem e correio registrou ganho de 0,92%. Em agosto de 2022, o setor de serviços tinha estoque de 9.872 funcionários.

O terceiro maior ganho foi registrado no terceiro maior empregador do município, o comércio, com saldo positivo de 19 postos. O setor terminou o mês com 286 admissões contra 274 desligamentos.

No mês de julho deste ano, o setor contava com saldo negativo de menos 17 postos de trabalho e apontava estoque de 6.735 funcionários, ante 6.747 no mês de agosto, o qual, portanto, concluiu com alta de 0,18% no número de contratações.

O ganho do setor também acontece em comparativo com o ano anterior, quando somava estoque de 6.627 funcionários, somando, assim, alta de 1,81%.

De acordo com a prefeitura, o Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (Cate) fechou o mês de agosto com, aproximadamente, 400 vagas de trabalho disponíveis.

O interessado em uma oportunidade de emprego deve ir até o órgão, situado na praça Martinho Guedes (Praça da Santa), 12, no centro, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h, para atualizar ou fazer o cadastro.

Mercado brasileiro

O Brasil abriu 220.884 vagas de trabalho formal em agosto. Este é o segundo melhor resultado mensal de 2023, ficando atrás apenas de fevereiro, quando o saldo encerrou com a abertura de 250.385 vagas. O dado também mostra alta de 54% acima do resultado de julho, que teve saldo positivo de 143.004.

O resultado de agosto decorreu de 2.099.211 admissões e de 1.878.367 demissões. Nesse período, a quantidade total de vínculos celetistas ativos contabilizou 43.832.487, variação de 0,51% em relação ao mês anterior.

Considerando o período acumulado do ano, de janeiro a agosto de 2023, o saldo foi de 1.388.062 novos empregos, resultado de admissões e desligamentos.

No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.

O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. No mesmo mês, o setor do comércio gerou 41.843 empregos; a indústria, 31.086; a construção civil, 28.359; e a agropecuária, 5.126.

No ano, a construção civil ficou em segundo lugar, com 222.925 postos gerados, seguida da indústria, com 187.573; agropecuária, 105.422; e comércio, 101.032.

Entre os estados, todos tiveram geração positiva do emprego no mês. O destaque ficou em São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).