Da reportagem
Emanuel Lopes Cardoso, diretor técnico do Grupo BT/Clube de Campo, o Basquete Tatuí, apresentou um balanço do ano da equipe, o qual, segundo ele, “foi marcado por resultados expressivos, fortalecimento da formação de atletas e um planejamento que alia competitividade e responsabilidade”.
De acordo com o diretor, durante o ano, os times – tanto o profissional quanto o de base – tiveram muitos integrantes. “Mas, frisando os que fecharam o ano, como o Robson e o Igor, que são dois armadores; o Aquiles, o Castellón e o Bibiano, os laterais; e Leandro, Léo Bispo, Guizão, Joãozinho e Ruan, como pivôs. Dos citados, quase todos continuam para a próxima temporada, menos Bibiano e Leandro”, antecipou.
Cardoso também comentou que a equipe está contratando um novo técnico, a princípio para a categoria de base. “Entraremos em bastantes campeonatos de base no ano que vem e, pensando em otimizar tempo e trabalho, deixaremos cada técnico em uma categoria”, informou.
O diretor enumera que, neste ano, a equipe profissional participou do Campeonato Brasileiro, no qual se classificou para o “final four” e terminou em quarto lugar; disputou também a Copa São Paulo, os Jogos Regionais e o Campeonato Paulista, acabando campeã das três competições.
Já na base, a equipe sub-15 foi vitoriosa de forma invicta; a sub-16 ficou em terceiro lugar; e a sub-17 acabou campeã invicta da Liga Regional de Sorocaba e também venceu o “Três contra Três” da Liga Regional, igualmente de forma invicta.
A categoria sub-18 não se classificou para as finais, “mas teve uma boa colocação nos playoffs do Campeonato Paulista. Foi o primeiro ano que disputamos o Paulista de base”, acentuou o diretor.
Cardoso também afirma que, no ano que vem, a ideia é defender os títulos da Copa São Paulo, dos Jogos Regionais e do Campeonato Paulista.
“Estamos também na Liga Ouro, campeonato que dá acesso à NBB. Caso vençamos a Liga Ouro, estaremos na NBB, que hoje é o principal campeonato do Brasil quando se fala de basquete, sendo referência no esporte tanto no Brasil quanto na América Latina”, acentuou.
“Já na base, vamos dar um ‘salto’ maior também. Disputamos a Liga de Campinas, que é muito mais forte do que a de Sorocaba, e o sub-18 irá disputar a Federação Paulista mais uma vez. Estamos montando um time um pouco mais forte e visando brigar por coisas maiores na federação no próximo ano”, complementou.
Entre as pretensões para 2026, o diretor sustenta que o objetivo é “ganhar tudo”. “Estamos montando uma equipe muito sólida e competitiva, claro, com os pés no chão. Este ano, tínhamos como meta almejar coisas maiores e participar do ‘final four’ do Brasileiro, mas no ano que vem queremos ser campeões de tudo e brigar por títulos em tudo o que estivermos participando, da base ao profissional”, elencou.
Sobre os campeonatos disputados, o diretor observa que, fora a categoria sub-18, em nenhum dos campeonatos as equipes perderam mais do que “dois ou três jogos”.
“Na Copa São Paulo, em que fomos campeões, perdemos apenas um jogo; nos Jogos Regionais, não perdemos nenhum; no Paulista, fomos campeões perdendo apenas duas partidas; no sub-15 e sub-17, não perdemos jogos; no sub-16, foram três partidas; e no sub-18, acabamos perdendo alguns jogos por ser alguns passos a mais”, detalhou.
“Montamos uma equipe às pressas e acabamos perdendo, mas, no decorrer do ano, jogamos mais de 120 jogos e ganhamos pelo menos uns 95, quase cem jogos”, ressaltou.
Como resultados “expressivos”, Cardoso elencou os títulos conquistados pela base de forma invicta. “Não é fácil participar de um campeonato durante o ano todo e, durante esse tempo, conseguir manter uma regularidade a ponto de não perder nenhum jogo. Acho que esse é o maior resultado e a maior qualidade que temos: poder nos manter. Ter um trabalho muito sólido, independentemente do que aconteça, mantendo a mesma linha de trabalho”, opinou.
A respeito dos jogadores destaques das competições durante o ano, Cardoso apontou Robson, “foi o melhor armador de todas as competições disputadas”; Léo Bispo, considerado MVP do Campeonato Paulista; e Castellón, líder em bolas de três nas competições.
Já nas categorias de base, na categoria sub-15, ele destacou Christian, que foi cestinha, e Marquinhos, MVP; na sub-16, Luís, o reboteiro do campeonato; na sub-17, Mineiro, MVP e cestinha das competições; e, na sub-18, Joãozinho, que figurou entre os líderes do campeonato em eficiência e roubadas de bola.
Cardoso também citou que alguns atletas de base da sub-17 e sub-18 que tiveram destaque acabaram participando do profissional, “principalmente do sub-18, pois, no profissional, houve uma reformulação, e eles subiram e deram conta do recado, como no caso do Joãozinho. Essa ponte entre o profissional e a base deu muito certo”, argumentou.
Sobre a temporada, o diretor a considera como “muito, muito boa”. “Claro que a gente sempre espera ganhar tudo, mas, dentro do planejamento e com os pés no chão, foi muito positiva”, avaliou.
“Ano que vem espero que seja muito melhor. É por isso que a gente trabalha e levanta todo dia. Almejamos ganhar de forma tranquila e invicta, e terminar o ano sem perder nenhum jogo, a esperança de qualquer gestor. Acima de qualquer coisa, espero que ganhemos esses campeonatos e consigamos colocar o nome de Tatuí sempre no topo de todas as competições”, complementou.
Para o ano que vem, as equipes de base do time serão a categoria sub-14, que será a nova geração; a sub-16, que jogará a Liga de Campinas; a sub-17, que também jogará a competição de Campinas; e a sub-18, que participará da Federação Paulista.
Por sua vez, de acordo com o diretor, o que “sustenta” o Basquete de Tatuí “é uma soma de esforços”. Segundo ele, o projeto conta com o apoio do Clube de Campo, que disponibiliza o espaço para as atividades, e da prefeitura de Tatuí, que atua como representante municipal da modalidade. Além disso, há os patrocinadores, que sustentam o profissional e acabam revertendo para a base.
Atualmente, o Basquete Tatuí conta com apoio do Grupo BT, Restaurante Tropical, Pacaembu Construtora, Mirante do Ramos, Sportzone, Benito’s, Piveta Polis, Hortifruti Geroto, Empório das Frutas, Posto Comendador, Keké, Grupo Sanson e Sylvestre.
“Hoje, são eles que nos sustentam, que estão com a gente. Sem eles, não funcionaria, e eles são uma parte importante da equipe. Não é só um ou só o outro que faz acontecer, é uma soma de esforços. Não sou só eu, não é só o técnico, não são só os jogadores. Quando tudo é feito em conjunto, como tem que ser no esporte, os resultados sempre são maiores”, finaliza o diretor.
