Faleceu aos 66 anos, nesta terça-feira, 4, o assessor parlamentar José Orlando da Cruz, o Zé Orlando, como era conhecido. O político foi vítima de um infarto fulminante e morreu na casa onde residia. Deixa três filhos: Orlando, Ana Tereza e Felipe, além de dois netos.
Atualmente, Zé Orlando era assessor parlamentar do vereador e vice-presidente da Câmara, Antonio Marcos de Abreu (PR), com quem trabalhava desde 2015. Também era presidente do PSC (Partido Social Cristão), em Tatuí.
O velório seria realizado (após o fechamento desta edição) no prédio da Câmara, a partir das 20h. O corpo permanece no local até as 10h desta quarta-feira, quando será sepultado.
José Orlando da Cruz nasceu em Tatuí, no dia 18 de agosto de 1952. Filho de Orlando Paulino da Cruz e Terezinha Camargo da Cruz, era casado com Deise Soares da Cruz.
Estudou o primário na Escola Modelo de Tatuí, concluiu o curso ginasial na Escola Estadual “Barão de Suruí” e entrou para o colégio normal na OET (Organização de Ensino Tatuiense), obtendo o diploma de professor de ensino primário, em 1970.
Texto extraído do título de cidadão benemérito, apresentado em novembro de 2000, pelo então vereador Marcos Donizetti de Campos, cita o assessor como “um homem dinâmico, acumulador de energias e nascido para o trabalho”.
Cruz obteve destaque no cenário político como articulador e coordenador das campanhas vitoriosas de Olívio Junqueira (1977), Joaquim Amado Quevedo (1992) e Ademir Signori Borssato (1996 e 2000) para o cargo de prefeito.
Indicou ao prefeito Borssato, em 1998, o nome do empresário Luiz Gonzaga Vieira de Camargo para concorrer à Assembleia Legislativa de São Paulo, como o candidato único de Tatuí.
Junto a Francisco Rossi, principal nome do Partido Democrático Trabalhista à época, conseguiu legenda para o empresário disputar as eleições. Gonzaga saiu vitorioso e tornou-se deputado estadual com mais de 37 mil votos.
Como presidente do diretório municipal do Partido Democrático Brasileiro de Tatuí, na década de 90, foi o responsável por muitas conquistas para a cidade, quando os governadores paulistas eram Orestes Quércia e Luiz Antonio Fleury Filho.
Por ele, nesse período de oito anos, a cidade recebeu muitas obras e ações, entre elas, a implantação do Laboratório Regional de Análises (junto ao Ersa 37); a gerência divisional da Sabesp; o asfaltamento da estrada vicinal do Bairro Americana; criação da Delegacia Seccional de Polícia Civil: 3o Distrito Policial; Instituto de Criminalística e Instituto Médico Legal; casas populares da CDHU; e verbas para a Santa Casa de Misericórdia, que auxiliaram a entidade a concluir as obras do centro cirúrgico e da UTI.
Assumiu a presidência do diretório municipal do Partido Trabalhista Brasileiro em 1999. Auxiliou Borssato e Gonzaga na conquista da duplicação da SP-127, em um trecho de 48 quilômetros, entre Tatuí e Itapetininga; a ampliação das duas pontes da rodovia SP-141, entre Tatuí e Capela do Alto, sobre o ribeirão Água Branca e o rio Sarapuí; a pavimentação asfáltica das estradas vicinais que ligam Tatuí a Boituva e a Iperó.
Foi homenageado como “cidadão ilustre” nas comemorações da 35a Semana Paulo Setúbal, em 1995 e, pelo governador Quércia, em 1991, recebeu o diploma de “honra ao mérito”, nos termos do decreto estadual 32.975/91, por “serviços relevantes prestados a Tatuí e ao Estado de São Paulo”.