Análise de roupas de menina desaparecida ainda não foi emitida

 

A Polícia Civil de Tatuí e a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Itapetininga ainda aguardam a chegada do laudo pericial do IML (Instituto Médico Legal), que pode ajudar nas investigações sobre o desaparecimento da menina Juliana Soares Conceição.

Foram levadas para análise, na sede do instituto, em São Paulo, restos de roupas incendiadas. As vestes foram encontradas em uma estrada rural no bairro do Queimador, coletadas pela equipe do IC (Instituto de Criminalística) de Itapetininga e repassadas ao IML.

Segundo a Polícia Civil, as roupas foram levadas a São Paulo devido ao fato de o IML de Itapetininga não ter os equipamentos necessários para a coleta de material genético.

Os peritos do instituto procurariam, no que sobrou das vestes, indícios de fios de cabelo ou sangue para comparar com o DNA da mãe da menina Juliana.

A princípio, o laudo do material seria entregue no final de novembro. As equipes de investigação de Tatuí e Itapetininga dependeriam do resultado para o prosseguimento dos trabalhos, presididas pelo DIG.

Na terça-feira, 6, o desaparecimento da menina completou um mês. Ela sumiu no primeiro domingo do mês de novembro, após sair de casa para brincar com os irmãos na rua.

O desaparecimento de Juliana comoveu os moradores da cidade e da região. Pessoas do bairro Jardim Santa Rita de Cássia, onde Juliana mora, e de localidades como vila São Cristóvão e vila Esperança reuniam-se diariamente para realizar buscas pelas redondezas e por bairros da zona rural, porém, sem sucesso.

Segundo a Polícia Civil, foram ouvidas dez pessoas, entre elas, um homem que teria sido visto conversando com a menina momentos antes do desaparecimento dela. O rapaz, cuja identidade não foi revelada, chegou a ser ouvido por duas vezes, porém, não é considerado suspeito.