Na sexta-feira da semana passada, 24 de agosto, o auditório do Núcleo de Educação Básica Municipal “Ayrton Senna da Silva” (Nebam) recebeu exposição de projetos científicos, realizada pelos alunos do ensino fundamental participantes do Programa Futuro Cientista, fruto de convênio entre a Prefeitura e a UfsCar (Universidade Federal de São Carlos), campus Sorocaba.
Os alunos das quatro escolas municipais de ensino fundamental participantes do programa na cidade – Núcleo de Educação Básica Municipal “Ayrton Senna da Silva” (Nebam), Emef “Prof. Alan Alves de Araújo”, Emef “Profª. Lígia Vieira de Camargo Del Fiol” e Emef “Profª Maria Helena Machado” – estavam reunidos para apresentar projetos e serem avaliados pelo diretor do programa, Fábio de Lima Leite.
As avaliações são feitas em três etapas, começando pela que é realizada logo nos primeiros 30 dias de desenvolvimento do projeto.
“Nesta etapa, os alunos me apresentam o projeto na forma mais preliminar possível. Eu avalio e lanço um desafio para eles desenvolverem nos próximos dois meses”, disse Leite.
Na segunda etapa, que será no final do ano, os projetos deverão estar “melhores” e os desafios lançados na etapa anterior, concluídos e avaliados novamente pelo diretor, para então serem levados ao encontro regional do Programa Futuro Cientista.
Nesse evento, que acontecerá em fevereiro de 2019, na sede da UfsCar Sorocaba, os alunos concorrerão com os trabalhos de outras cidades.
A classificação dos alunos é feita da seguinte forma: um ganhador em cada escola do município, um ganhador de cada cidade participante e um ganhador regional do Programa Futuro Cientista, sendo que todos os trabalhos ganham prêmios.
“Para o melhor de cada escola e o melhor da cidade, há medalhas e certificados de honra ao mérito, e, para o melhor do Programa Futuro Cientista (só um projeto), ganha uma viagem para algum museu, lugar científico ou uma grande feira de ciências”, informou Leite.
No ano de 2017, os alunos da Emef “Profª. Lígia Vieira de Camargo Del Fiol” ganharam o prêmio na categoria biológicas, com o projeto “Doutor Relógio”.
O trabalho dos alunos Ana Beatriz Machado, Kauany, Luma, Guilherme e Vinícius era um relógio para deficientes visuais e auditivos e idosos com problema de memória.
No equipamento, havia quatro compartimentos para colocar remédios, e cada qual tinha uma função específica de luzes, músicas e nomes em braile. Para cada remédio, era acionada uma luz e uma música diferentes. Sendo assim, ele auxiliaria as pessoas a tomarem o remédio correto na hora certa.
Para a aluna Ana Beatriz, ganhar um prêmio no primeiro ano em que estava participando do programa foi “legal, diferente e estimulante”.
“Ganhei uma medalha e uma viagem. Ganhar foi muito legal e diferente. Participar do projeto tem nos ajudado a aprender ciências. Acredito que o programa está sendo muito bom para a nossa escola e todos os alunos estão querendo participar”, comentou a aluna.