Raul Vallerine
Persistência é uma qualidade. Teimosia, não. Se o tempo ou as pessoas estão insistindo em dizer-lhe que você deve mudar, pare e reveja seus conceitos.
Em certas situações da vida quando surgem aqueles momentos complicados, tanto no campo profissional ou pessoal, é que você pode classificar e separaras pessoas fortes das pessoas fracas. Mas como ser forte quando estamos vivendo?
Pegue como exemplo o caso de um representante comercial que mesmo após tantos “nãos” que recebera de um cliente em potencial, insistiu, por telefone ou pessoalmente, até que conseguiu realizar a venda tão aguardada. Ou o caso daquele profissional que insistiu e batalhou por uma posição melhor dentro da empresa, até que conseguiu.
O momento atual em que vivemos, no qual se fala em desemprego, em demissões, em dificuldades para realizar negócios, em descontentamento com tanta coisa, a gente precisa dessa tal virtude da persistência para superar obstáculos.
Devemos ser fortes, superar dificuldades, não desistir de nossas pretensões na vida, sob pena de colocar tudo a perder. Devemos cultivar a persistência em nossas vidas!
A persistência é definida como a continuação de uma ação voluntária em direção a um objetivo apesar dos obstáculos, dificuldades ou desencorajamento.
Os termos perseverança e persistência são usados alternadamente apesar das conotações de perseverança serem mais uniformemente positivas do que as de persistência.
É feita a ressalva de que a perseverança não significa perseguir obsessivamente metas inatingíveis, bem como que a persistência em si não é necessariamente uma força de caráter, mas sim a habilidade de saber quando persistir e quando desistir, e aí persistir quando é aconselhável”.
Na vida profissional e na carreira, a persistência é frequentemente citada como um item imprescindível para o sucesso. Desistir no meio do caminho, como sabemos, é mais frequente do que tentar e continuar tentando até que as realizações e as consequências positivas das realizações cheguem.
Segundo Henry Ford: “Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam!” É importante notar, entretanto, que para a psicologia positiva a persistência não deve ser confundida com a persistência mental.
O sujeito que tem uma ideia e mantém esta ideia a vida toda de algo que deveria ser feito não é uma pessoa com a virtude da perseverança, apesar de ter em si uma ideia perseverante.
Como diz Fernando Pessoa, “O Mundo é para quem nasce para o conquistar e não para quem sonha que o pode conquistar, ainda que tenha razão”, ou seja, há uma grande diferença entre aquele que pensa, pensa, pensa – com persistência – mas não faz e aquele que pensa, e faz, faz, faz até conseguir. De modo que a virtude da persistência, na psicologia positiva, é indissociável da ação, do comportamento.
Noventa e nove porcento dos empreendedores incluem a persistência e a perseverança como uma característica pessoal imprescindível para o sucesso.
Se observarmos as histórias de vida de pessoas que atingiram os seus objetivos, veremos que o caminho não foi linear, não foi do ponto A ao ponto B em uma estrada reta e tranquila.
Evidente que uma pessoa que quer atingir o sucesso, ou seja, quer realizar os seus objetivos, tem que ter um objetivo, uma meta.
Porém, o percurso até chegar lá passa necessariamente por obstáculos, por dificuldades, por contratempos.
Razão pela qual a persistência e a perseverança são fundamentais. Sem elas, há a desistência. E, se não houver motivação suficiente, há somente a ideia sem nem menos tentar uma única vez.