A Serenidade!

RAUL VALLERINE

Ao cultivarmos um sentimento profundo e carinhoso pelos outros, passamos automaticamente para um estado de serenidade. Esta é a principal fonte da felicidade.

Dalai Lama

Serenidade é aquela coisa que abala as mais rígidas estruturas mentais e emocionais. A serenidade não é feita de egoísmo, nem de narcisismo, é o saber continuado do amor próprio, é a afirmação de uma magia praticável, a atenção desperta aos morangos que surgem à beira dos abismos.

A serenidade é o segredo do riso fácil, faz bem às saúdes física, mental e emocional. A serenidade embeleza, vitaliza e perfuma.

Abençoada seja a serenidade, que deixa a minha alma em paz. Ter serenidade é expressar suavidade nas ações, mesmo diante de situações adversas e de conflitos.

A serenidade está em grande parte associada à capacidade das pessoas em lidar com situações e com outras pessoas, de forma dócil e sem influenciar em seu próprio emocional.

A serenidade é associada à cor azul, por transmitir tranquilidade e equilíbrio, tais como do sentimento de serenidade.

Quando suas responsabilidades fazem com que você chegue a um limite, se tornará uma pessoa estressada e essa mudança de comportamento pode prejudicar o convívio como todos aqueles com quem você convive, incluindo sua família.

No entanto, você pode superar esse problema mantendo-se sereno. Aquele que é sereno consegue permanecer calmo em meio a problemas ou conflitos.

Respire fundo e procure ser sereno em todas as circunstâncias, assim você vai adquirir um estado de espírito pacífico, que é muito diferente da passividade ou da preguiça.

A pessoa serena estabelece prioridades, atende a cada uma delas com clareza de pensamento e cumprimento do dever.

Essa característica anda de mãos dadas com a objetividade e com a calma, e ambas podem te ajudar diante de um momento de desespero ou desânimo.

Serenidade é sinônimo de tranquilidade, paz interior, harmonia, calma. É um estado da alma, significando ter a confiança de tomar decisões sábias acerca do caminho a seguir.

Juntando esta definição gostaria de incluir uma frase de um amigo, que diz o seguinte: “Não se preocupe com pequenas coisas e lembre-se que tudo são pequenas coisas”.

A serenidade começa quando estamos tão bem conosco que nada pode nos perturbar e somente uma pessoa que está vivenciando o seu processo de autoconhecimento, conhecendo o verdadeiro EU, sabe que nenhum fator externo poderá fazê-la feliz ou infeliz!

Diante disso, lendo um artigo numa revista, uma frase me chamou atenção: “O mal que os outros me fazem, ou parecem fazer, não me faz mal; somente o mal que eu faço, ou pretendo fazer aos outros é o que me faz mal, porque me torno mau; e antes de fazer, ou parecer mal aos outros, já fez mal para mim mesmo”.

Pode parecer complexo, mas sabemos quando desejamos ou fazemos algo prejudicial a uma pessoa estamos de uma certa forma, prejudicando muito mais a nós mesmos.

Quando Gandhi pelo fim de sua vida repleta de injustiças, foi interrogado se havia perdoado a todos os seus inimigos, respondeu serenamente: “Não, porque nunca ninguém me ofendeu”.

Ao praticarmos a serenidade, descobrimos que somos capazes de continuar sendo pessoa positiva, mesmo em meio a grande tumulto de crises e conflito. Percebemos que os problemas existem, mas podemos permanecer serenos e confiantes.

A trilha para serenidade se ilumina cada vez que você demonstra bondade e compaixão para com outro ser humano.

É no centro de nosso coração que encontramos a serenidade, quando nos tornamos capazes de integrar a nossas mentes com os nossos corações e as nossas ações com as nossas intuições.

Nesse momento, encontramos um significado a autêntico em nossas vidas, onde a serenidade passa a estar presente.