A Páscoa! Ele vive!

Raul Vallerine

Algumas coisas são explicadas pela ciência, outras pela fé. A Páscoa ou Pessach é mais do que uma data, é mais do que ciência, é mais que fé, páscoa é amor. (Albert Einstein)

A Páscoa já era comemorada antes do surgimento do Cristianismo. Tratava-se da comemoração do povo judeu por terem sido libertados da escravidão no Egito, que durou aproximadamente 400 anos.

A Páscoa é uma comemoração que surgiu na tradição judaica em memória da libertação do povo hebreu da escravidão no Egito.

Na tradição hebraica, a festa aconteceu porque Javé enviou uma ordem para que Moisés repassasse aos hebreus.

Os judeus relembram a passagem do anjo da morte durante o acontecimento da décima praga do Egito. Em referência a isso, esse povo chama a sua Páscoa de “Pesach”, que significa “passagem”.

No cristianismo, por sua vez, a Páscoa possui um significado distinto da crença judaica, mas, apesar disso, a festa cristã possui uma ligação direta com a dos judeus.

Segundo a Bíblia, supostamente Jesus teria participado de várias celebrações pascais. Quando tinha doze anos de idade foi levado pela primeira vez pelos seus pais, José e Maria, para comemorar a Páscoa, conforme narram algumas das histórias do Novo Testamento da Bíblia.

Para os cristãos, como mencionado, a Páscoa relaciona-se com a crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Dentro da tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no terceiro dia após sua crucificação.

Dentro da tradição cristã, a Páscoa é uma das mais importantes celebrações, para muitos, a mais importante, porque evidencia a importância da ressurreição de Cristo para os cristãos.

A Páscoa tem suas raízes no livro de Êxodo, onde Deus institui a Páscoa como uma celebração perpétua para os israelitas, um memorial do momento em que Ele passou por cima das casas dos israelitas no Egito, poupando-os da décima praga. Este evento simbolizou a libertação do jugo de faraó, prefigurando a libertação do pecado e da morte proporcionada por Cristo.

O próprio apóstolo Paulo afirma em sua carta registrada em I Coríntios 15:14 que “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação.

A Páscoa é um dos momentos mais significativos no calendário cristão, marcando a crucificação e ressurreição de Jesus Cristo.

No entanto, ao longo dos anos, suas verdadeiras origens e significados foram embaçados por tradições culturais e comerciais.

A verdadeira Páscoa, a Páscoa de Deus, é uma história de redenção, começando com a humilde chegada de Jesus ao mundo em Belém e culminando com sua crucificação e ressurreição.

Ele, que era sem pecado, se fez pecado por nós, oferecendo-se como sacrifício perfeito para reconciliar-nos com Deus. Este ato não apenas nos libertou do pecado, mas também nos garantiu a vida eterna com Ele.

A Páscoa é uma chamada para refletirmos sobre o imenso amor e sacrifício de Jesus por nós. É uma oportunidade para nos afastarmos das distrações culturais e nos concentrarmos no que realmente importa: a maravilhosa graça de Deus manifestada na cruz.

Que esta Páscoa seja um momento de renovação da nossa fé e do nosso compromisso em seguir os passos de Jesus, vivendo de acordo com os valores do Reino de Deus.

A mais famosa participação relatada na Bíblia foi a “Última Ceia”, onde Jesus e os seus discípulos fizeram a “comunhão do corpo e do sangue”, simbolizados pelo pão e pelo vinho.

Que possamos, nesta época de Páscoa, meditar profundamente sobre o sacrifício de Cristo, reconhecendo-o como o verdadeiro Cordeiro Pascal que foi imolado pela nossa liberdade. Aleluia, Ele vive!

A Páscoa nos lembra que Deus sempre nos dá uma nova chance para recomeçar.” “Que a luz da ressurreição de Cristo ilumine o seu caminho e traga paz ao seu coração.” “Jesus morreu por nós na cruz, mas ressuscitou para nos dar a vida eterna.” “Que a Páscoa renove em nós a fé e a esperança em Deus.”

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