Raul Vallerine
“Podemos dizer que Árvore de Natal representa o verdadeiro significado do Natal, está em nossos corações e a presença real de Jesus Cristo em nossas ações!”
A árvore de Natal é um dos principais símbolos dessa data comemorativa, e suas origens remontam a povos pagãos que enxergavam as árvores como um símbolo da fertilidade. Ela é um dos símbolos natalinos mais tradicionais, e suas origens remontam a crenças pagãs.
O Natal é marcado por diversos símbolos, como o Papai Noel, os presépios e as luzes que iluminam e enfeitam as cidades.
A origem da árvore de Natal, sabe-se que esse símbolo foi herdado de religiões pagãs da antiguidade. Os romanos, por exemplo, durante a Saturnália, festival em homenagem ao deus Saturno, usavam árvores para enfeitar os templos. Já os egípcios usavam palmeiras durante os rituais de adoração a Rá, o deus Sol.
Assim, a ideia de colocar árvores com folhas permanentemente verdes dentro de casa passou a ser associada à ideia de garantia de fertilidade.
Um relato em particular pode ser a chave para entender essa transição da árvore como símbolo pagão até tornar-se um símbolo cristão.
Essa história envolve São Bonifácio, bispo saxão que promoveu a cristianização de alguns povos da Germânia durante o século VIII d.C.
Segundo a história, São Bonifácio encontrou alguns germânicos realizando sacrifícios em um carvalho. Para convertê-los, São Bonifácio derrubou a árvore e mostrou às pessoas que nada havia acontecido com ele. Assim, aproveitou a oportunidade para convertê-las ao cristianismo.
Embora essa história explique o possível momento em que as árvores passaram a ser utilizadas como um símbolo cristão, muitos historiadores reforçam que a árvore de Natal foi um símbolo oriundo das tradições nórdicas e germânicas.
O surgimento da árvore de Natal moderna é alvo de controvérsia. Existem aqueles que falam que ela surgiu em Talinn (atual Estônia) em 1441, enquanto outros falam que ela surgiu em Riga (atual Letônia) em 1510.
As árvores de Natal modernas foram inseridas no interior das residências ao longo do século XVI e eram decoradas com maçãs e nozes.
Tornaram-se popular somente no século XIX por conta da rainha Vitória e do Príncipe Albert, do Reino Unido.
Como a mãe da rainha Vitória era alemã, a tradição de decorar árvores de Natal passou a ser realizada também na Inglaterra. Isso fez com que o símbolo se popularizasse no Reino Unido e se espalhasse por outras partes do mundo.
As bolas de Natal começaram a ser produzidas no século XIX por um vidraceiro alemão. As bolas que enfeitam as árvores de Natal foram criadas em 1847 por um soprador de vidro de Lauscha, na Alemanha.
Esse enfeite passou, então, a ser produzido de diferentes formas e tamanhos. Com o tempo, outros enfeites foram acrescentados na decoração da árvore de Natal. Um deles é a estrela, que simboliza a estrela de Belém, uma referência, entre os cristãos, ao nascimento de Jesus.
Seja pelo espírito natalino, pela união familiar na hora de decorar a casa para essa data comemorativa ou até mesmo pela festividade religiosa, montar a árvore de Natal é mais do que uma simples decoração, que acontece sempre.
A árvore montada, iluminada e apontada como uma seta para o céu é, pois, sinal de reconciliação e de vida. Por isso, é um dos mais belos e amados símbolos do Natal, difundidos em todo o mundo.
A árvore de Natal representa a vida eterna e a esperança trazida por Jesus Cristo, enquanto os enfeites e luzes simbolizam a alegria e a luz divina que Ele trouxe ao mundo.
Desse modo, pouca gente escapa ao espírito de Natal. A época de Natal sempre esteve associada à generosidade, ao amor, à esperança e ao sentimento fraterno. Nada melhor do que estar com a família e os amigos.