Raul Vallerine
Você pode rodar o mundo inteiro, mas nunca, em lugar algum, vai encontrar uma sensação maior de pertencimento e conexão do que aquela que existe na sua família.
A mulher sábia constrói castelo, ele faz do seu lar um lugar de paz, alegria. Ela é o equilíbrio do lar, trazendo harmonia para toda a família no seu papel de ser sempre uma ajudadora idônea, abençoando a todos os que vivem nele.
Ela tem a capacidade de juntar amigos, unir pessoas ao seu redor e isso faz bem, ela não afasta pessoas, ela tem o poder de transformar a tensão em alegria e traz harmonia e paz.
A família é o bem mais precioso que temos na vida. Ela é o alicerce que nos sustenta nos momentos difíceis e o refúgio de amor e alegria nos dias felizes. É onde aprendemos os valores que nos moldam e apoio incondicional em todas as jornadas que enfrentamos.
Existirá uma pessoa que dirá a você que você é tudo. Onde as vontades não são mais minhas, mas dela, pois quando estou com ela, quero fazer seus desejos e meus desejos não são mais meus, e sim dela, onde o ciúme, o medo e a insegurança não existem.
Os corações se convertem a um só coração, onde o entendimento, o respeito e a compreensão são sinônimos de dedicação ao próximo.
A ideia de que “a mulher sábia edifica o lar” não pode eximir os homens de suas obrigações. Um lar se constrói com amor, compreensão, respeito e responsabilidade mútuos. Edificar também exige reciprocidade.
A vitória de um é a conquista do outro, e que nada pode mudar nossas vidas e nosso jeito de viver, se não nós mesmos. Como mulher sábia, ela constrói não apenas um lar, mas também vidas transformadas pela sabedoria de Deus. Seu cuidado e dedicação são reflexos do amor Divino.
O Mahatma Ghandi, falando da mulher, disse que: “As mulheres são as guardiãs por excelência de tudo o que é puro e religioso na vida. Se a não violência é a lei da nossa existência, o futuro do mundo está nas mãos da mulher.
O sexo feminino é mais nobre, pois ainda hoje significa a encarnação do sacrifício, do sofrimento silencioso, da humildade, da fé e da responsabilidade.
O homem ganha o pão. A mulher o guarda e distribui. É preciso tanta coragem para cuidar da casa e mantê-la em ordem quanta para defendê-la dos ataques do exterior”.
O Papa Pio XII, em 11/3/1942, fez um belo discurso intitulado “A esposa, o sol da família”, falando da grandeza da mãe e da esposa no lar e na sociedade, disse que: A família tem o brilho de um sol que lhe é próprio da a esposa.
Realmente a esposa e mãe é o sol da família. É o sol por sua generosidade e dedicação, pela disponibilidade constante e pela delicadeza e atenção em relação a tudo quanto possa tornar agradável a vida do marido e dos filhos. Irradia luz e calor do espírito.
A esposa é o sol da família por sua natural e serena sinceridade, sua digna simplicidade, seu distinto porte cristão; e ainda pela retidão do espírito, sem dissipação, e pela fina compostura com que se apresenta, veste e adorna, mostrando ao mesmo tempo reservada e amável.
Com o seu olhar e sua palavra penetram suavemente nas almas, acalmando-as e conseguindo afastá-las do tumulto das paixões.
Traz o marido de volta à alegria do convívio familiar e lhe restitui a boa disposição, depois de um dia de trabalho ininterrupto e muitas vezes esgotante, seja nos escritórios ou no campo, ou ainda nas absorventes atividades do comércio ou da indústria.
Sentimentos delicados, agradáveis expressões do rosto, silêncio e sorriso sem malícia e um condescendente sinal de cabeça: tudo isto lhe dá a beleza de uma flor rara, mas simples que, ao desabrochar, se abre para receber e refletir as cores do sol.
Ah, se pudéssemos compreender como são profundos os sentimentos de amor e de gratidão que desperta e grava no coração do pai e dos filhos semelhante perfil de esposa e de mãe!