A Mulher e os dias atuais!

A mulher deve ser meiga, companheira do marido, tanto na alegria como na tristeza. O homem deve ser amigo da mulher e, no seu amor, deve respeitar sua alma e seu corpo como sagrados que são.
Mahatma Gandhi

A Mulher e os dias atuais!

A mulher sempre foi julgada como sexo frágil. Se analisarmos o contexto histórico, perceberemos como ela vem sendo tratada desde o princípio.

No século passado, por exemplo, a mulher não tinha um papel social definido, não possuindo direito ao voto e nem ao trabalho remunerado. Dedicando-se, exclusivamente, à família. Mulher, desde o princípio, foi um ser marginalizado pela sociedade.

Por muitos anos, ela teve pouca participação, sendo fadada aos mandos do seu senhor. O marido era o chefe do lar, mandava e desmandava, sendo assim definido por ele o que era certo ou errado e, portanto, o que era bom para aquele grupo familiar.

Tudo isso acontecia de forma natural, como um ciclo vicioso. A filha casava-se, e era mais uma vez subordinada, mas agora do seu marido, e assim, ela repassava os seus costumes para sua mais nova família.

Inferioridade era sinônimo de mulher que, após tantas lutas, vem conseguindo seu espaço como cidadã que possui direito e deveres iguais.

Nos dias atuais, a mulher assumiu o seu papel, não por completo, mas a cada dia ela vem ganhando o seu espaço na sociedade.

Quem nunca ouviu falar no feminismo? Essa palavra surgiu desde as duas grandes guerras mundiais, quando a mulher decide lutar pelos seus direitos.

Muita coisa precisa ser melhorada, mas, em contrapartida, a mulher está se superando tornando-se mais bem vista e com credibilidade.

Hoje o que podemos observar, são essas guerreiras dominando os mais altos cargos, inclusive o cargo de Presidente do Supremo Tribunal Federal, dirigindo empresas, sendo médicas, dona de casa, engenheiras, contadoras, enfim, a mulher pode sim ocupar o cargo que ela bem entender, embora não esteja livre de preconceitos.

A mulher sai do anonimato e se encaixa na sociedade, como uma pessoa comum, a qual é dotada de direitos e deveres assim como o homem.

Detentora da liberdade, inclusive aquela que permite a expressão, ela agora está desbravando e recuperando os seus anos a fio que foram lhes roubado.

Para aqueles que ainda possuem a crença de que a mulher continua aprisionada, não sabe nem um pouco do que ela sofreu no passado, e não conhece ainda o conceito de mulher contemporânea.

Aquela cujo marido não é o seu deus, mas sim o seu companheiro, aquela que sai para trabalhar assim como o marido e que, inclusive, divide as tarefas de cuidar dos filhos.

Aquela que possui uma função, e é parceria na educação do lar, aquela que tem direito de escolha, que pode opinar em todo o planejamento familiar.

É essa a mulher contemporânea que continua frágil, todavia, sua fragilidade não afeta sua potência, e a sua vontade de lutar e vencer.

E assim, a mulher continua a sua batalha árdua, não para vencer os homens, mas para vencer a si mesma.

Não para garantir um patamar mais alto do que os dos homens, mas para se tornar com direitos semelhantes aos deles e, portanto, constituir-se como um ser que merece reconhecimento.

Hoje, com certeza, ela caminha a passos largos para uma integração com um mundo moderno de oportunidades iguais para todos os indivíduos, constituindo-se, assim, a mulher brilhante do século XXI.