A Independência do Brasil





“Destino é para perdedores. É só uma desculpa tola para esperar que as coisas aconteçam, ao invés de fazê-las acontecer”. (Blair Waldorf)

A Independência do Brasil

Em 7 de Setembro de 1822, o príncipe regente dom Pedro, irritado com as exigências da corte que retornara para Portugal, declarou oficialmente a separação política da colônia que governava em relação à sua metrópole. Estava proclamada a independência do Brasil.

D. Pedro mandou que o Vigário da cidade de Pitangui, Padre Belchior, único mineiro na comitiva, abrisse e lesse em voz alta toda a correspondência às margens do Ipiranga, em 07 de Setembro1822. Revoltado, o príncipe arrancou das mãos do padre a carta, amarrotando-a e jogando-a no chão. Inteirado da gravidade do momento, o príncipe disse: – E agora, Padre Belchior?

– Se Vossa Alteza não se fizer Rei do Brasil será prisioneiro das Cortes e talvez deserdado por elas. Não há outro caminho senão a Independência e a separação respondeu prontamente o vigário.

D. Pedro caminhou alguns passos, acompanhado pelo vigário pitanguiense, por Bregaro, Cordeiro, Carlota e outros que ali estavam em direção aos animais e, finalmente, disse ao Vigário: – Padre Belchior, eles querem, terão a sua conta. As Cortes me perseguem, chamam-me, com desprezo, de rapazinho e brasileiro. Pois verão agora o quanto vale o rapazinho. De hoje em diante, estão quebradas as nossas relações, nada mais quero do Governo Português e proclamo o Brasil para sempre separado de Portugal! E emendou: – Brasileiros, a nossa divisa de hoje em diante será o dístico Independência ou Morte!

Um mês depois, em 12 de Outubro de 1822, Dom Pedro foi aclamado imperador do Brasil e, em 1o de Dezembro, coroado pelo bispo do Rio de Janeiro, recebendo o título de D. Pedro I.

Nesse sábado o Brasil comemora 191 anos de Independência, fato que representa o processo que culminou na emancipação política do território brasileiro do Reino de Portugal, no início do Século XIX.

De acordo com a historiografia clássica do Brasil, no dia 7 de Setembro, às margens do Riacho Ipiranga, onde atualmente é situada a cidade de São Paulo, o Príncipe e Regente do País, Dom Pedro de Alcântara Bragança teria bradado perante a sua comitiva o famoso “Grito do Ipiranga”, ao bradar “Independência ou Morte!”.

Essa versão é contestada por alguns historiadores em nossos dias, mas o fato é que o Brasil hoje é um país independente e livre nos quesitos políticos, econômicos e sociais, muito diferente do Brasil dependente que havia em 1800.

O Dia da Independência é um convite ao povo brasileiro para refletir a respeito do espírito cívico e da Independência de fato do país.

Quando perguntados se o Brasil pode ser considerado um país realmente independente de outros, as opiniões da população divergem entre si.

Em termos de soberania somos sem sombra de dúvida um país politicamente independente, coisa que nos foi legada pela descendência de nossos colonizadores com influência incontestável da Maçonaria, além de outros setores da vida nacional à época, portanto quanto à nossa independência política como nação livre e soberana de seus destinos de meu ponto de vista creio que não há dúvida nenhuma, apesar de haverem aqueles que achem o contrário, mas que em minha opinião confundem soberania com dependência tecnológica e industrial.

A democracia política tem avançado no Brasil. Somos um dos maiores colégios eleitorais do mundo, realizando eleições a cada dois anos, possibilitando a renovação dos quadros políticos e o aumento da consciência da população sobre os problemas, soluções e desafios.

As liberdades públicas, conquista de nossa jovem democracia, pois vamos completar 26 anos, têm possibilitado avançar na governabilidade, com o combate à corrupção, a maior transparência das ações estatais e governamentais e enraizando e ampliando a democracia econômica e social no País.

As prioridades básicas do Brasil, no memento é de garantir a seus cidadãos liberdade de ir e vir, expressar-se e acesso à informação; respeito ao ser humano, as instituições; valorizar o trabalho e os trabalhadores com remuneração justa e digna; cuidar do meio ambiente produzindo bem-estar à população e ter o compromisso com as questões sociais, políticas, legais, morais e éticas; incentivar a educação, a pesquisa, a inovação, o desenvolvimento e a tecnologia; responsabilizar-se pelas questões culturais, sociais, econômicas; atender, enfim, a todas as necessidades básicas do cidadão.