A Caneta e a Vida





Quando uma porta se fecha outra se abre; mas nós quase sempre olhamos tanto e de maneira tão arrependida para a que se fechou, que não vemos aquelas que foram abertas para nós!
(Alexander Graham Bell)

A Caneta e a Vida

Suponha que alguém lhe deu uma caneta. Você não pode ver quanta tinta tem. Pode secar logo depois das primeiras palavras ou durar o suficiente para você criar uma esplêndida obra ou diversas; ou que durasse para sempre. Você não sabe até que você comece.

São as regras do jogo, você realmente nunca sabe. Você tem que examinar cada possibilidade! A regra do jogo não obriga você a fazer qualquer coisa. Você pode, ao invés de usar a caneta, deixá-la em uma prateleira ou em uma gaveta onde secasse sem ser utilizada.

Mas se você decidisse usar, o que você faria? – Como você jogaria esse jogo? Você iria planejar e planejar antes de escrever cada palavra?

Seus planos seriam tão extensos que você nunca começaria? Ou você colocaria a caneta na mão e simplesmente escreveria, esforçando-se para prosseguir com um monte de palavras?

Você escreveria cautelosamente e com cuidado, como se a caneta secasse no momento seguinte, ou você fingiria ou acreditaria ou fingiria acreditar que a caneta escreverá para sempre?

E sobre o que você escreveria: – Sobre amor? Ódio? Divertimento? Miséria? Vida? Morte? Nada? Tudo? – Você escreveria sobre si mesmo? Ou sobre os outros? Ou sobre si mesmo sob a ótica dos outros?

Suas letras seriam trêmulas e tímidas ou brilhante e realçada? Enfeitadas ou simples? Você escreveria mesmo? Uma vez que você tem a caneta, nenhuma regra diz que você tem que escrever.

Você rascunharia? Borrões ou desenhos? Você permaneceria nas linhas, ou não veria nenhuma linha, mesmo se estivessem lá? Há muito o que pensar sobre isso, não é?

Agora, suponha que alguém lhe deu uma vida. Aproveite o início do ano e comece escrever uma nova etapa em sua vida…você vai se surpreender com os resultados. Felicidades!

O Aprendizado

Aprendemos que, por pior que seja um problema ou situação, sempre existe uma saída. Aprendemos que é bobagem fugir das dificuldades. Mais cedo ou mais tarde, será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.

Aprendemos que perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente. Aprendemos que é necessário um dia de chuva para darmos valor ao Sol, mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima.

Aprendemos que heróis não são aqueles que realizam obras notáveis, mas os que fizeram o que foi necessário e assumiram as consequências dos seus atos.

Aprendemos que, não importa em quantos pedaços nosso coração está partido, o mundo não para que nós o consertemos.

Aprendemos que, ao invés de ficar esperando alguém nos trazer flores, é melhor plantar um jardim. Aprendemos que amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de nos fazer felizes. Cabe a nós a tarefa de apostar nos nossos talentos e realizar os nossos sonhos.

Aprendemos que o que faz diferença não é o que temos na vida, mas que nós temos. E que boa família são os amigos que escolhemos.

Aprendemos que as pessoas mais queridas podem às vezes nos ferir. E talvez não nos amem tanto quanto nós gostaríamos, o que não significa que não amem muito, talvez seja o máximo que conseguem. Isso é o mais importante.

Aprendemos que toda mudança inicia um ciclo de construção, se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendemos que o tempo é precioso e não volta atrás. Por isso, não vale a pena resgatar o passado.

O que vale a pena é construir o futuro. O nosso futuro ainda está por vir. Então aprendemos que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.