A busca da felicidade!

Raul Vallerine

A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros! (Allan Kardec)

“Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. (Mt 6,19-23). Através dessa citação bíblica, podemos iniciar a nossa reflexão sobre a busca da felicidade.

O que é a felicidade? O que me torna feliz? Os bens materiais me tornam feliz? Estar com pessoas que eu amo, me faz feliz? Ou ter uma profissão, ser reconhecido pelo trabalho?

Para responder essas perguntas, precisamos entender que a felicidade é o estado de quem é feliz, um sentimento de bem-estar e contentamento.

A verdadeira felicidade está em Deus e ele nos concede esse dom para podermos partilhar com as outras pessoas para que a nossa felicidade seja plena.

A felicidade não pode estar ligada somente a bens materiais ou pessoas que nós queremos ter como amigos ou relacionamento.

Nem determinada por hábitos, condutas e padrões de pensamento que as pessoas impõem como a verdadeira felicidade. A felicidade plena é um estado de espírito.

Mais nem por isso conseguimos nos manter o dia inteiro em estado de felicidade; há situações que geram sentimentos ruins, como raiva, frustração, decepção, tristeza, mágoa e ressentimentos.

Porém como reverter esse quadro, depende da paz e equilíbrio interior, ou seja, ser feliz não é algo que depende do exterior, mas, sim, do interior. Se o que está em nosso coração é o amor, ele nos torna feliz, sem eu depender de algo externo.

Para a sociedade a realização de nossos desejos é a verdadeira felicidade; porém isso nos causa uma dependência e frustração, pois o que eu quero hoje pode não ser o mesmo desejo de amanhã.

O que me satisfaz pode ser substituído por outro desejo, logo entendemos que os nossos desejos são passageiros e até causaria uma felicidade, mas momentânea que não nos traz a plena realização.

A felicidade não vem da satisfação de nossos desejos, mas da harmonia e controle emocional que temos em nosso coração pelo estado de espírito que cada um traz consigo.

Os bens materiais que nos trazem sensações de felicidade podem amanhã não ter tanto valor e significado. A paz de espírito é que nos garante a felicidade e nada substitui esse sentimento puro e nobre, que nos leva a felicidade plena.

Quando saímos de nosso egoísmo e começamos a pensar no próximo. É preciso vencer a tentação de se fechar em si mesmo, de se isolar, acreditando-se autossuficiente, porque todos precisamos de fraternidade.

A vida adquire sentido ao buscar o bem do próximo, desejando a felicidade dos outros: “Se consigo ajudar uma só pessoa a viver melhor, isso já é suficiente para justificar o dom da minha vida”. Assim vemos que as verdadeiras felicidades não estão nas coisas e pessoas, mas dentro do nosso coração, é dom de Deus oferecido para cada um de nós. Devemos partilhar esse dom para que alcancemos a felicidade plena.

A vida adquire sentido ao buscar o bem do próximo, desejando a felicidade dos outros: “Se consigo ajudar uma só pessoa a viver melhor, isso já é suficiente para justificar o dom da minha vida”.

Assim vemos que as verdadeiras felicidades não estão nas coisas e pessoas, mas dentro do nosso coração, é dom de Deus oferecido para cada um de nós. Devemos partilhar esse dom para que alcancemos a felicidade plena.

Os estudiosos dizem que há uma fórmula para a felicidade: Se você quiser ser feliz por uma hora, tire uma soneca de 10 minutos. Se quiser ser feliz por um dia, saia para pescar.

Se quiser ser feliz por um mês, case-se! Se quiser ser feliz por um ano, ganhe na loteria. Mas, se você quiser ser feliz a vida inteira, faça alguém feliz! E você, é feliz? Não? Vamos! O que está esperando para se tornar uma pessoa feliz? Depende somente de você.

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