A Briosa

 

Cláudio Aldecir 

A quase centenária A. A. Portuguesa de Santos (20 de novembro de 1917) – e, várias vezes, denominada erroneamente de Portuguesa Santista – tem muitas e belas histórias para contar.

Uma delas é a sua grande capacidade de luta, marco da sua exibição em campo. Tanto que ganhou o apelido de Briosa pelos feitos, inclusive a tão desejada “Fita Azul”, conquistada pelas excursões bem-sucedidas no exterior.

O construtor do porto de Santos, o carioca Ulrico Mursa, foi um grande incentivador do clube. Fez doações de áreas para a construção do estádio, inaugurado em 1920 e que, por isso, leva o nome dele.

Fundado por portugueses trabalhadores da cidade de Santos, o clube revelou muitos jogadores. Um deles foi Tim, meia de grande habilidade e depois um vitorioso treinador, que jogou a Copa do Mundo de 1938. Samarone, Gonçalo, Lorico, Marçal e Célio foram outros jogadores de sucesso, que iniciaram na Portuguesa.

Neymar foi outro que esteve na base do clube em 1998. Em 2003, passou a defender o Santos. Depois de grandes campeonatos na série principal do Campeonato Paulista, a “Briosa” luta atualmente na série A3 da mesma competição.

A foto mostra o time de 1969, na qual vemos em pé: Alberto, Pereirinha, Cláudio, Marçal, João Carlos e Santo. Agachados, estão: Márcio, Raimundinho, Sérgio Pinheiro, Américo Murolo, Serginho e o massagista Upa Neguinho.

Grandes momentos grandes e curiosas histórias do futebol.

NOTA: As fotos são do arquivo pessoal do autor, que data de 50 anos. Ele, como colecionador e historiador do futebol, mantém um acervo não somente de fotos, mas de figurinhas, álbuns, revistas, recortes e dados importantes e registros inéditos e curiosos do futebol, sem nenhuma relação como os sites que proliferam sobre o assunto na rede de computadores da atualidade