A beleza do mundo feminino

Aqui, Ali, Acolá

José Ortiz de Camargo Neto *

Uma das mais belas descrições da mulher que li, resolvi trazer para nosso público hoje. Que o leiam os leitores e digam se concordam ou não comigo:

“A mulher é prática justamente porque vive mais próxima da estética e dos sentimentos; ela se coloca em plano inferior, por estar no superior – fenômeno que acontece com todas as pessoas humildes; está mais perto da essência da vida e não perde tanto tempo com uma ambição de sucesso e realização. À primeira vista, parece que é uma atitude ruim, mas na verdade é o que de melhor pode acontecer, já que a glória que a sociedade atual oferece é oriunda do roubo, da trapaça e da desonestidade.

A ciência e o trabalho atuais não parecem ser o forte da mulher, o que não é de estranhar, desde que eles se baseiam na patologia da matemática e na luta para agredir a sociedade. Por este motivo, todo o valor feminino está preparado para entrar em ação, quando a estrutura social for montada na justiça e misericórdia, na paz e afeto. A mulher não encontrou sua vez na sociedade, não por ser incapaz, mas por estar acima dela. O mesmo que acontece com o sexo feminino sucede com as crianças; é por isso que a mulher gosta mais delas e é capaz de se sacrificar pelos seus filhos.

Outra prova de que ela está próxima da realidade é o fato de viver mais tempo, de criar menos problemas sociais e desastres de toda espécie. Outro fato que não podemos olvidar é que a mulher é extremamente ligada ao campo artístico, seja como inspiradora, modelo ou protetora das belas-artes. Quando se fala que, atrás de um homem de valor sempre existe a ação de uma mulher, é absolutamente correto, porque é o mesmo que dizer que todo homem de valor tem na base dons artísticos que alimentam sua sensibilidade”.

Do livro “Sociopatologia – Estudo da Patologia Social – Bases para a Civilização do 3º Milênio” Capítulo “O senso de estética é o elemento fundamental de contato do ser humano com a verdade (realidade)” – de Norberto Keppe, Proton Editora 1990.

O que tenho a acrescentar é que quando a mulher conscientizar sua própria psicopatologia, que a impede muita vezes de se desenvolver, ela deixará o homem para trás, pois estará mais próxima dos anjos e de Deus.

Para tal, recomendo a todas a leitura do livro “Mulheres no Divã – Uma Análise da Psicopatologia Feminina!”, da psicanalista Cláudia Bernhardt Pacheco, que muito as ajudará a conhecer melhor suas dificuldades para superá-las.

Até breve.

* Escritor e jornalista tatuiano

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