Raul Vallerine
Neste ano, que não nos falte fé, esperança, saúde, força, disposição, respeito, solidariedade, compaixão, e desejo de sermos pessoas melhores para nós mesmos e para os outros.
E por alguns segundos o mundo faz uma pausa. Conta-se regressivamente até que explodam nos céus fogos de artifício anunciando um novo ano! E tudo recomeça!
Todo mundo costuma dizer: “Ano novo, Nova Esperança”. Mas até que pondo sabemos realmente medir o peso desta afirmação e a colocarmos em prática?
Aparentemente nada mudou. Um dia não faz diferença do outro, mesmo se as datas mudam, se o ano muda. Mas somos nós sim, hoje, mais vividos e experientes que ontem.
O tempo é um dos aspectos mais fascinantes da vida e, por incrível que pareça, é único para cada pessoa, mesmo que os relógios sejam iguais e o ano tenha todos os dias para todos.
Pois, como cada uma lida com ele de um jeito diferente, as experiências também são exclusivas.
A Palavra de Deus afirma, em Ecl. 3: “Que cada coisa é boa e proveitosa quando vivida no seu devido tempo”; e eu acredito nisso. Mas o que fazer quando o tempo passa tão veloz, que nem sequer conseguimos pensar no que seria bom viver naquele momento?
Pensando no ano que termina, podemos analisar o que conseguimos viver e, pelos frutos, elegermos o que devemos cultivar ou lançarmos fora para não perdermos tempo na vida.
Aliás, tenho aprendido que o tempo não mudou. Nós é que temos nos ocupado demais, e isso nos dá a impressão de que o tempo é insuficiente para tudo o que queremos realizar.
A afirmativa fica ainda mais clara quando, por exemplo, estamos de férias e praticamente nos obrigamos a desacelerar o ritmo das atividades.
No início, podemos até continuar agitados como se estivéssemos fora de órbita, mas, depois de alguns dias, vamos achando nosso lugar e percebemos que, finalmente, voltamos a viver.
Já no caso contrário, quando nos colocamos como a pessoa mais indispensável do mundo e tentamos resolver situações no mesmo instante, o tempo parece voar. Aí, batemos na conhecida tecla: “A vida é feita de escolhas!”.
Portanto, ao analisar sua vida nos últimos doze meses, você tem a sensação é de que “o ano passou voando” e não deu tempo para fazer tudo que havia planejado, pode ser um sinal de que tenha cumprido muitas tarefas e vivido pouco.
Por exemplo, se os planos que você tinha em viajar de férias, optar pelo amor em vez do sucesso, visitar amigos e serem pacientes foram substituídos por tarefas e horas extras no trabalho, é preciso “recalcular a rota.
Já foi dito que a felicidade é um dom que não se encontra no fim da estrada, mas está distribuída pelo caminho e costuma se esconder nas coisas mais simples.
Por isso, se passarmos pela vida sempre com pressa, correremos o risco de não encontrar a felicidade e chegar ao fim da jornada com as mãos vazias e a sensação de ter sido desleal com o próprio coração.
Portanto, a dica é; tenha calma! Por mais difícil que seja, é preciso desacelerar um pouco para não se perder no tempo que é nosso amigo ou nosso rival, dependendo das escolhas que fazemos em relação a ele.
Convido você, então, a olhar para dentro de si e responder: o que realmente eu quero para 2025?
Com o que realmente eu vou me comprometer? Mudança de vida exige comprometimento, renúncia e esforço. Metas e planos não são alcançados sem luta.
Depois de responder essa pergunta, você precisa pensar: “Quais são os passos que preciso dar? Precisarei buscar ajuda de alguém ou de algum profissional?”.
Ou seja, se você quer chegar ao fim do ano com seus planos realizados, é necessário planejar o que você vai fazer.
Quanto mais tarefas você tiver para fazer, mais organização será necessário. O ideal é reduzir o número de tarefas para apenas o essencial. Numere suas prioridades! Assim, você terá menos preocupações no dia a dia. Que você tenha um ano pleno de paz e luz.