Presidente da ONG Pró-Animal ocupa tribuna na Câmara Municipal de Tatuí

No mesmo dia, UPA volta a ser tema de questionamentos de vereadores

Sessão na Câmara tem uso de tribuna livre (Foto: Câmara Municipal)
Da reportagem

Em sessão na Câmara Municipal de Tatuí, na segunda-feira, 2, fazendo uso da tribuna livre, Siulsan Katy Bueno Suzuki Garcia, presidente da ONG (organização não governamental) Pró-Animal, falou sobre a causa.

“Todas as protetoras de animais que aqui estão presentes dedicam 24 horas do seu dia em prol dos animais, até mesmo renunciando à sua própria vida e à sua saúde pelos animais”, declarou. Ainda segundo ela, “todos os vereadores deveriam apoiar a causa animal, “visto que a saúde animal afeta a saúde humana”.

Outro assunto abordado por Siulsan foi o Canil Municipal. Ela sustentou que, ao local, foi proibido o acesso dela, do vice-presidente da ONG Pró-Animal e de Eduardo Dade Sallum (PT).

“O que agrava ainda mais a proibição é que Sallum exerce a função de fiscalizar. Se ele é barrado, como pode exercer suas funções? Como pode solicitar verbas para o Canil Municipal?”, perguntou.

Antônio Marcos de Abreu (Republicanos) respondeu os questionamentos, citando que a visitação em canis públicos tem como objetivo a adoção responsável de animais resgatados ou conhecimento sobre o trabalho de proteção animal e voluntariado para interação com os bichos em ambiente controlado.

Ele também afirmou que as regras para visitação do Canil Municipal envolvem um conjunto de normas relacionadas à proteção dos animais, a segurança dos visitantes e a organização de visitação, seguindo diretrizes gerais de boas práticas para o manejo de animais do Conselho Federal de Medicina Veterinária.

“Assim, as visitas devem ser agendadas previamente e são realizadas sob supervisão do responsável pelo canil, para evitar estresse e garantir a segurança dos animais e dos visitantes”, declarou.

“O número de visitantes por evento é limitado por questões de segurança e saúde dos animais, de maneira que minimizem o risco de doenças infecciosas ou zoonóticas”, enfatizou.

O vereador ainda destacou que apenas animais saudáveis podem ter contato com os visitantes. E reiterou que, para a visita, é necessário agendamento.

“Só podem ter contato com visitantes os animais que estejam saudáveis, sendo proibida a alimentação dos animais para evitar problemas alimentares ou contaminações”, acrescentou.

Para realizar visitas, o interessado deve fazer o agendamento prévio pelo telefone do Departamento do Bem-Estar Animal (3205-1082), que fica na rua Capitão Lisboa, 857, no centro.

Paulo Sérgio de Almeida Martins (PSD) declarou que o Bem-Estar Animal “tem feito um grande trabalho”. De acordo com ele, foram realizados 2.003 atendimentos, 2.054 castrações, 66 adoções, 3.678 denúncias, 534 notificações, 13 boletins e 2 prisões. “Parabéns a toda a equipe do Bem-Estar e à nossa secretária Fabiana”, completou ele.

Já a vereadora Cíntia Yamamoto Soares (PP) subiu à tribuna para falar sobre a UPA (unidade de pronto atendimento). De acordo com Cíntia, ela protocolou ofício na unidade perguntando sobre as datas dos repasses da prefeitura para a empresa que administra o local.

Entre os questionamentos de Cíntia, estão: se há falta de medicamentos, se a UPA possui fornecedores com pagamentos em atraso, se o pagamento do lixo hospitalar está em dia e se os funcionários estão recebendo em dia.

Segundo afirmado por ela, a UPA vem tentando contato com o Executivo por repasses em atraso, mas não obtém retorno.

Ainda de acordo com Cíntia, a direção da UPA informou que “o valor da dívida ultrapassa os R$ 4 milhões”.

A reportagem do jornal O Progresso entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura, mas até o fechamento desta edição (sexta-feira, às 17h), não havia obtido resposta.

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