Raul Vallerine
Não consigo acreditar que o mesmo Deus que nos deu inteligência, razão e bom senso nos proíba de usá-los. (Galileu Galilei)
Agir com bom senso é agir com sabedoria e sensatez. Antes de decidir, analisar o assunto, considerar regras e costumes e pensar nas consequências.
Uma pessoa sem noção é o oposto de uma pessoa que usa o bom senso como guia para suas ações e pensamentos. No entanto, agir com bom senso não é apenas distinguir o certo e o errado.
As coisas são mais complicadas do que isso. Um ditado popular tenta explicar isso: Na vida sempre temos três caminhos. O certo, o errado e o do coração. O certo nem sempre é certo. O errado nem sempre é errado. Mas o do coração é sempre o do coração.
Para praticar o bom senso, precisamos ter um equilíbrio entre o que sentimos e a situação que vivenciamos.
Para isso, precisamos dar um passo para trás e compreender a situação como um todo. Analisando o assunto, usando a empatia e pensando nas consequências, escolhemos o caminho do coração.
Pensar antes de falar é uma regra de ouro. Muitas vezes acabamos por ofender outras pessoas porque simplesmente falamos sem pensar. Talvez a ofensa não tenha sido nossa intenção, mas isso pode render um bom problema.
Quando ligamos a televisão ou simplesmente conversamos com as pessoas a nossa volta nos deparamos com um mundo cada vez mais cruel e egoísta. As pessoas agem de forma que possam ser as únicas beneficiadas, sejam quais forem às situações.
Um acidente de trânsito, por exemplo, têm sido cada vez mais comuns, porque a pressa de alguns acaba por prejudicar ou até mesmo tirar a vida do outro. Exemplo típico de falta de bom senso.
Situações como essa, em que o interesse de poucos age em detrimento de muitos, tem acontecido em vários setores da sociedade. As pessoas têm ficado cada vez mais egoístas, e isso é um grande perigo.
O bom senso deve ser um aliado constante em nosso dia a dia. Se pensarmos em agir com bom senso sempre que tivermos uma questão em que envolve outras pessoas certamente nos daremos bem.
Devemos pensar antes de falar é uma regra de ouro. Muitas vezes acabamos por ofender outras pessoas porque simplesmente falamos sem pensar. Talvez a ofensa não tenha sido nossa intenção, mas isso pode render um bom problema.
Quando adquirimos o hábito de pensar sobre o que queremos dizer não corremos o risco de usar nossa língua como arma destruidora.
Se usarmos o bom senso antes de criticar a atitude de alguém ou falar mal sem qualquer motivo apenas como chacota, com certeza voltaremos atrás nas palavras que estão prestes a sair pela nossa boca.
Um antigo provérbio pode nos ajudar muito a praticar o bom senso antes de falarmos: “Cuida para que suas palavras sejam melhores que o silêncio”.
Para praticar o bom senso, precisamos ter um equilíbrio entre o que sentimos e a situação que vivenciamos. Para isso, precisamos dar um passo para trás e compreender a situação como um todo.
Analisando o assunto, usando a empatia e pensando nas consequências, escolhemos o caminho do coração.
No budismo existe um conceito muito útil chamado caminho do meio. Ele possui várias interpretações, mas, em resumo, pode ser usado para definir o caminho do bom senso.
De um lado temos o modo de ser totalmente contido, das pessoas que não se permitem viver e ficam se podando o tempo todo. De outro, temos os que se entregam a todo e qualquer prazer da vida, sem pensar no dia de amanhã.
O caminho do meio é manter-se longe dos dois extremos, praticar a reflexão sobre a vida e tomas suas decisões com base nesses princípios. Não é nada fácil, entretanto, escolher o caminho do meio é uma forma de viver mais plenamente.