Quebra de recorde fica para julho de 2025 no Aeroclube de Tatuí

Entre 16 decolagens previstas, apenas quatro aconteceram

Paraquedistas tentam quebrar recorde no Aeroclube (foto: Cristian Rodrigues)
Da redação

Entre os dias 8 e 12, o Aeroclube de Tatuí recebeu 133 paraquedistas para a tentativa da quebra do recorde brasileiro de maior formação em queda livre (FQL), modalidade de salto em grupo em que os integrantes visam à formação de figuras horizontais antes da abertura dos paraquedas.

O evento teve a participação da Skydive4Fun de Piracicaba, Skydive Cerrado de Anápolis (GO), Confederação Brasileira de Paraquedismo, CTR Big Way Team e Aeroclube de Tatuí. Para tentar o recorde, nove aeronaves voaram em ala lançando os atletas a 18 mil pés para o salto dos paraquedistas.

A organização do evento sabia que “não seria uma tarefa fácil”, demandando infraestrutura interna e externa, exigindo planejamento meticuloso desde o começo dos treinamentos.

“Há muita gente envolvida para a realização da ação. São, tranquilamente, 300 pessoas, se pegar os 130 atletas, mais dez pilotos e 20 dobradores, além da organização do evento, manifesto, pessoal de solo, abastecimento e a equipe do aeroclube”, declarou Thiago Alan Satiro, diretor-geral de operação aérea da Skydive4Fun, em maio deste ano.

Entre os 133 paraquedistas que participaram da tentativa de quebrar o recorde, 108 foram escolhidos para fazer a formação, quatro para câmeras e o restante, como reserva.

Para a escolha dos 108 atletas que participariam do evento, ocorreram os chamados “tryouts”, seletivas para o paraquedista demonstrar as habilidades e capacidades, como, por exemplo, a formação em queda livre.

Dois atletas escolhidos para participar foram o pai e a filha Alexsandro Fávaro Gabriel e Nátalie Gabriel, de Sumaré. Para os dois, “esta foi uma oportunidade única de fazer parte de um feito histórico, reforçando os laços familiares e a paixão pelo paraquedismo”.

A meta não foi atingida, contudo. A tentativa de recorde havia sido marcada para acontecer no inverno, justamente por ser uma época do ano em que não costuma chover.

Apesar disso, a equipe foi surpreendida por uma frente fria, que, segundo o organizador, David Rodrigues, atrapalhou no número de saltos que a equipe poderia fazer.

A proposta inicial eram 16 decolagens, sendo 6 de treinamento e 10 para a quebra do recorde, no entanto, a equipe conseguiu fazer apenas quatro. Há a pretensão de uma nova tentativa, programada para julho do próximo ano, mas sem data confirmada.