João Paulo Fiuza *
A sua empresa está, de fato, resolvendo a dor do cliente? Quantas vezes você parou para avaliar quais negócios subjacentes ao seu poderiam ser levados aos seus clientes para solucionar as reais necessidades deles?
Ao participar de uma agenda internacional este ano, com líderes de diferentes frentes em Nova York, tive a honra de estar na sede da ONU com empresários discutindo sobre como o Brasil pode ser cada vez mais protagonista de uma pauta global.
Eu enxergo o Grupo One7, especializado em crédito para pequenos e médios negócios e da qual sou CEO, como uma empresa além de sua atuação anunciada.
Somos um resolvedor de problemas das pequenas e médias companhias porque a ligação que temos com essas instituições nos permite conhecê-las profundamente e ter credibilidade para levar soluções que vão além do crédito – mesmo sendo essa a nossa atividade central.
E isso me move fortemente porque é uma forma de movimentar os negócios para diversos lados: o do cliente, o da One7 e para o lado de diversos outros fornecedores que podem passar a estreitar novos laços e levar soluções antes desconhecidas ou não pensadas pelo cliente.
Eu gosto de ter uma visão ampliada do negócio e acredito que os empresários com esse olhar têm um potencial enorme de promover crescimento.
Tem situação mais positiva do que quando o chamado “ganha-ganha” acontece de forma potencializada? Então, volte à pergunta que dá título a este artigo e reflita: você enxerga além de seu core business?
Estar entre os grandes empresários brasileiros pensando o País e formas de evolução dos negócios como um fator de evolução social abre à frente uma avenida de oportunidades e mostra, ainda, que os desafios que eu passo diariamente na One7 não são apenas meus.
Quanto as companhias brasileiras conseguem se engajar para gerar impactos na agenda 2030 da ONU? Lembrando que se trata de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com foco em diversas questões como a redução da desigualdade, erradicação da pobreza, combate às mudanças climáticas e por aí afora.
É difícil mensurar o impacto dessas discussões. Para mim, particularmente, elas corroboram o pensamento que já faz parte da minha rotina: acreditar no Brasil e conseguir ver o país de forma positiva, valorizando o que temos.
Não é fácil, nem simples, mas muitas condições que encontramos em nosso país são interessantes para os negócios e para o desenvolvimento sustentável.
As empresas que querem estar em linha com esses compromissos, que vão muito além de seus negócios, vão impactar a si próprias e a sociedade. Temos oportunidades adiante. Pensem nisso e certamente muitos insights tomarão forma.
* CEO do Grupo One7.