Na manhã de sexta-feira da semana passada, 31 de maio, uma lavradora de 27 anos registrou boletim de agressão em Tatuí contra a ex-companheira dela, de 25 anos, com a qual convivera em união estável por dois anos e três meses.
O relacionamento, conta ela no BO, terminou nesse dia, após ser agredida pela companheira. A vítima diz ter conversado com a acusada a fim de encerrar o relacionamento e pedir de volta um celular que lhe havia emprestado.
Nesse momento, sustenta, a “ex” se recusou a devolver o aparelho e a sair da casa, alugada pela vítima. Em seguida, a acusada desferiu socos e tentou esganá-la, segundo a lavradora.
Com a agressão, ela teria caído no chão, momento em que a acusada lhe puxou a perna, que já estava quebrada, e passou a lhe desferir socos no local, quebrando uma parte do gesso. Além disso, teria feito ameaças, dizendo que “iria matá-la”.
A vítima conseguiu telefonar para a mãe, que chegou no meio das agressões e conseguiu separá-las, embora vindo a se machucar também, com o corte de um dedo e ralados em uma perna.
Ouvida na Delegacia de Polícia Civil, a mãe disse ter ouvido a acusada gritando que iria “bater mais”, enquanto ainda dava socos no rosto da filha.
Porém, sustenta que a agressora, em nenhum momento, “demonstrou vontade de agredi-la”. Após separar a briga, a mãe conta que as jovens saíram da casa, mas que, em seguida, a acusada retornou. A vítima, por consequência, permaneceu na residência da mãe.
Também por isso, ela informa, no boletim, que iria representar criminalmente contra a “ex”, por lesão corporal culposa.