Da Redação
Um enfermeiro de 46 anos, após estacionar o carro em uma via pública, em área central, terça-feira da semana passada, 16, quase ao meio-dia, teria sido vítima de agressão em Tatuí.
Na Delegacia de Polícia Civil, a vítima afirmou que um indivíduo se aproximou da porta do carro e disse que “não era para estacionar ali”. A justificativa era de que “a sarjeta da rua estava esbranquiçada de tinta e não estava conforme a lei”, consta no BO.
Ao sair do veículo, a vítima teria ouvido do acusado que “daria um tempo para deixar o local, pois o estabelecimento era dele” – em frente ao qual o carro havia sido estacionado.
O enfermeiro ainda sugeriu que ele “deveria fazer pedido ao Departamento de Trânsito para fixação de placa de sinalização de sarjeta, conforme a lei”, e ouviu um “não” como resposta do acusado.
Deixou o local a pé e, quando voltou, encontrou o comerciante “transtornado”, dizendo que tinha sido ameaçado por ele. O enfermeiro nega a acusação de ameaça e sustenta, no BO, que a sinalização era apenas uma “orientação da lei”.
Nesse momento, o acusado, partindo para cima da vítima, deu-lhe um soco no rosto e outro na porta do carro, do lado do motorista, amassando-a, segundo registrado no boletim. Ainda conforme o enfermeiro, o comerciante gritou para ele: “Vaza daqui!”.
Ele foi embora, mas dirigiu-se à unidade de pronto atendimento (UPA), onde, após exames, constatou-se lesão corporal. No BO, é registrado que enfermeiro tem seis meses para formalizar uma denúncia de crime com base em “ameaça de morte” e “dano” e, ainda, que há sistema de monitoramento em um estabelecimento comercial próximo ao local onde o fato ocorreu.