Da redação
Entre janeiro e novembro de 2023, Tatuí registrou 14 acidentes de trânsito com vítimas fatais. O dado, divulgado pelo Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito), aponta um de 22,22% nos índices fatais em comparação ao mesmo período de 2022, quando houve 19 mortes.
Os meses de janeiro e outubro de 2023 tiveram o maior número de acidentes fatais envolvendo veículos: três em cada.
Em relação a acidentes não fatais, conforme as estatísticas, houve recuo de 6,02% em relação a 2022, quando foram registrados 703 acidentes de trânsito dessa natureza. No ano de 2022, foram 748.
A maioria dos casos fatais aconteceu nas noites de quarta-feira (três casos) e nas de quinta-feira (dois) – diferentemente de 2022, quando o maior número ocorreu nas noites de sábado (quatro).
Outros registros de 2023 ainda ocorreram na madrugada de sábado, madrugada de segunda-feira, manhã de sábado, tarde e noite de domingo, madrugada e manhã de sexta e tarde de segunda, com um acidente em cada.
Os índices de acidentes com vítimas fatais mostram que os carros foram os responsáveis pela maioria das mortes (quatro), seguidos de autolesão (três), caminhão (três), bicicleta (uma), moto (uma) e “outros” (duas).
Entre os acidentes fatais de 2023, 50% das vítimas foram a óbito no local da ocorrência, 42,86% em hospitais e 7,14% não tiveram informação a respeito. Desse total, todos os óbitos eram do sexo masculino.
Das mortes registradas, 12 foram confirmadas no mesmo dia do acidente, uma em até sete dias e uma em até 30 dias. Entre os óbitos por tipos de vítimas, 85,71% vitimaram os condutores dos veículos e 14,29%, pedestres.
A colisão foi a maior causadora de mortes (cinco), seguida do choque (três), atropelamento (duas), “outros” (três) e “não disponível” (uma).
Entre as maiores vítimas, está o sexo masculino na faixa entre 60 e 64 anos (quatro). Em seguida, aparecem as vítimas entre 35 e 39 anos (três), 18 e 24 (duas), 25 e 29 (duas) e 45 e 49 (duas). Entre 30 e 34 anos, houve uma morte. Desse total, 71,43% ocorreram em rodovias e 28,57% nas vias municipais.
Não fatais
Nos casos não fatais, o choque (ocasião na qual um dos veículos ou objeto atingido não está em movimento) foi a segunda maior causa de acidentes, com 59 ocorrências entre janeiro e novembro de 2023.
Os indicadores de “outros tipos” de acidentes (capotamento, tombamento e quedas) registraram 129 casos. Em seguida, aparecem os atropelamentos, com 20 no acumulado.
A maior parte (81,13%) das ocorrências não fatais ocorreu dentro do perímetro urbano. Nas rodovias, representam 17,45%. Outro 1,42% não disponibilizou informações sobre o local do acidente.
Os números do Infosiga são atualizados mensalmente pela Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Corpo de Bombeiros. As corporações somam informações do SioPM (Sistema de Informações Operacionais da PM), que reúne dados de acionamento de viaturas para atendimento.