Da redação
O Monumento dos Seresteiros, situado na praça Manoel Guedes, a Praça do Museu, recebe neste dia 17, domingo, das 15h às 17h, o projeto “Quintal do Ditinho Rolim”.
A ação é gratuita, conta com a participação do Grupo Seresteiros com Ternura e é um ato aos 20 anos de falecimento do músico e cantor Benedito Sebastião Rolim, o Ditinho Rolim.
“O projeto tem como objetivo a proteção e a preservação das memórias, das raízes, da cultura e da musicalidade do povo tatuiano”, conforme divulgado pela assessoria de comunicação da prefeitura.
“Além disso, busca valorizar e reconhecer os ilustres músicos e, consequentemente, os seus vastos repertórios que abrilhantaram as noites da cidade, facilitando o acesso à cultura para todos os munícipes, em todas as suas formas e expressões, e pensando na perpetuação de seus legados”, segue a assessoria.
“Produzir esse ato inédito tendo como palco o monumento que salvaguarda a memória dos seresteiros, entre eles o meu avô, é um grande momento para a família que luta pela valorização de sua memória”, comenta a neta de Ditinho, Michelle Rolim.
Além de homenagear Ditinho Rolim, “o projeto tem a nobre intenção de resgatar a alegria da família e da comunidade que desfrutaram de sua convivência. Segundo eles, a voz do cantor parecia um rouxinol e abrilhantava as noites e as festas por onde ele passava”, aponta a assessoria.
Ditinho Rolim
Benedito Sebastião Rolim nasceu em Tatuí, em 1º de julho de 1934, filho de João Rolim e Belmira Antunes Rolim. Aos 22 anos, casou-se com Elza Lopes Rolim. Juntos, tiveram 18 filhos, sendo 8 já falecidos, 12 netos, 15 bisnetos e 5 tataranetos.
Ditinho Rolim, como sempre foi carinhosamente chamado, construiu sua história em Tatuí participando de grandes orquestras que abrilhantavam os clubes Tatuiense, Recreativo Operário, Sociedade Recreativa, 1º de Setembro e Princesa Isabel. O cantor também participava das noites carnavalescas e das serenatas da Capital da Música.
O funeral dele – que ocorreu em 13 de dezembro de 2003 – foi acompanhado por uma grande multidão, repleta de amigos, familiares e companheiros da música, que se despediram dele no Cemitério Cristo Rei.
Em sua homenagem, foi construída uma escultura que integra o monumento “Os Seresteiros”. “A ausência de Ditinho Rolim ainda é sentida nas rodas de música e entre seus familiares, demonstrando que, além de um grande músico, foi uma pessoa especial e singular”, conclui a assessoria do Executivo.