Arquivo O Progresso
Pessoas de todas as idades participam de vivências que acontecem ao ar livre ao lado do ‘Paulo Setúbal’
A praça Manoel Guedes, a “Praça do Museu”, voltou a sediar encontros promovidos por Géssica Gralhóz. A “focalizadora” (nome dado aos professores de dança circular) mantém atividades no espaço em parceria com a coordenação do Museu Histórico “Paulo Setúbal”. Elas acontecem todas as quartas-feiras, das 17h30 às 18h30, e, neste ano, tiveram início em janeiro.
Em Tatuí, a dança circular é praticada há três meses no espaço. Conforme Géssica, trata-se de “vivências gratuitas nas quais os participantes aprendem danças folclóricas do mundo todo”. A maioria delas é dançada em círculo.
Na cidade, o projeto existe há dois anos, tendo se iniciado por meio de iniciativa da então Secretaria Municipal da Educação.
Géssica trabalhou por três anos na Prefeitura e, na gestão anterior, começou a desenvolver a dança circular com professores da rede municipal. Ela ministrava curso regular, voltado aos educadores, para que eles pudessem aplicar a dança nas escolas.
Em março de 2013, ela desligou-se da pasta e do projeto voltado a educadores. No entanto, manteve contato com os praticantes.
Por sugestão da coordenadora do museu, Raquel Fayad, ela retomou a experiência no mês de outubro, fazendo uma pausa entre o fim de dezembro e o início de janeiro deste ano.
Por conta da parceria com o museu, Géssica abriu as vivências para o público em geral. Os encontros aceitam participantes que “não têm nenhum tipo de noção ou conhecimento sobre danças”, mas que estejam “abertos a experiências”.
Os tipos diferentes de dança são repassados por meio de “propostas” que incluem a apresentação de músicas. Nos encontros, os participantes aprendem passos considerados simples e que, portanto, não “requerem grandes habilidades”.
As vivências são divididas em três momentos, sendo o primeiro a apresentação da dança, seguida de uma explicação. No segundo, os participantes executam os movimentos e no terceiro, debatem sobre a experiência.
Em todos os encontros, o grupo passa a conhecer sobre danças de povos antigos, países de origem e significados. “Depois que a gente executa, nós vemos se a dança fez sentido para cada um dos participantes e qual”, disse Géssica.