Carlos Serrão
Um homem de 36 anos, morador do centro, foi vítima do “golpe da recarga”. Ele contou à polícia ter recebido uma mensagem, via aplicativo, de um número desconhecido, oferecendo a ele a “oportunidade” de receber R$ 10 por avaliação de estabelecimentos em sites.
Ele aceitou e, depois de fazer duas avaliações, recebeu, em conta dele, os R$ 20 prometidos. Após isso, foi-lhe proposta uma “nova tarefa”: a realização de um Pix de R$200.
Se ele o fizesse, receberia o valor de volta, acrescido de 30%, algo denominada pelos golpistas como “recarga”. A vítima fez a transferência e recebeu o prometido.
Novas “tarefas” foram então “desbloqueadas”, sempre com valores mais altos e a promessa de remuneração de 30%. Assim, a vítima depositou R$ 2.000, R$ 4.400 e R$ 8.800, recebendo o retorno por todas as transferências.
Sem desconfiar de nada, cumpriu uma nova “tarefa” e depositou R$ 16,2 mil. Sem receber a “recarga” prometida, entrou em contato e foi informado de que, para receber o retorno, precisaria fazer um Pix de R$ 24,3 mil. Ele não fez o depósito e registrou boletim de ocorrência. O caso está em investigação.