Da redação
O departamento de futebol feminino do Sport Club Corinthians Paulista divulgou nesta semana a segunda etapa de avaliação de atletas, em 2023, que podem vir a compor o elenco das categorias de base da agremiação. Entre elas, estão duas jovens tatuianas.
Ana Laura A Grecchi e Samara Gonçalvez devem estar no Parque São Jorge, em São Paulo, entre os dias 3, 4, 5 e 6 de abril, buscando seguir no processo de seleção do clube.
O time paulistano, entre as necessidades apontadas para a apresentação, indica que as atletas, além dos atestados de aptidão física e escolar, devem estar de camiseta branca, shorts preto, caneleiras, meiões e chuteira de futebol society, não sendo permitida “a entrada com qualquer roupa/acessório de cor verde ou de outros clubes, equipes e seleções”.
Ana Laura e Samara Gonçalvez haviam participado da avaliação do Timão nos dias 13 e 14 de fevereiro, quando acabaram selecionadas para esta próxima etapa. Naquela oportunidade, ambas tiveram uma experiência direta com o elenco corinthiano das categorias de base.
Antes, quando soube da convocação por um observador técnico do clube, o idealizador e treinador do projeto “Bom de Bola, 10 na Escola”, Diego Barros, mostrou-se orgulhoso do desempenho das garotas.
Ele então afirmou que muitas meninas tatuianas gostam de futebol, mas têm como única opção treinar com meninos. Para Barros, “a alternativa é válida desde que elas se sintam confortáveis, participem das atividades e entendam todos os trabalhos realizados”.
“Toda a coragem e dedicação faz com que elas possam, sim, sonhar com espaço no esporte”, comentou. Ainda afirmou acreditar que o futebol feminino, a cada ano, tem conquistado um “espaço importante no território brasileiro, com valorização da mídia e boa presença de público em estádios”.
Segundo ele, em escolas, arenas e até mesmo nas praças, há meninas brincando de futebol, e “é necessário acreditar no esporte”.
“O bom desempenho das meninas, com certeza, vai incentivar outras a buscarem escolinhas e estruturas que possam atender o público feminino, que vem crescendo”, acrescentou.
“A forma que podemos contribuir é acolhendo as meninas que procuram nosso trabalho, com muito respeito e responsabilidade”, concluiu Barros.